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Santuário de mortos de guerra do Japão é vandalizado por homem que se disse chinês

19 ago 2019 - 11h14
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A polícia do Japão prendeu nesta segunda-feira um homem que se disse chinês por atirar um líquido semelhante a tinta negra em uma cortina de um dos edifícios do santuário de mortos de guerra de Yasukuni, em Tóquio, informou o Departamento da Polícia Metropolitana.

Homens vestidos com uniformes imperiais militares do Japão visitam santuário de Yasukuni
15/08/2019 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Homens vestidos com uniformes imperiais militares do Japão visitam santuário de Yasukuni 15/08/2019 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

Os vizinhos do Japão veem o santuário como um símbolo do antigo militarismo do país, já que homenageia 14 líderes japoneses condenados por um tribunal dos Aliados como criminosos de guerra, além de outros mortos de guerra.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, enviou uma oferenda ritual ao santuário na quinta-feira, aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, mas se absteve de uma visita pessoal.

Detalhes como o motivo, endereço e ocupação do homem preso por dano de propriedade não estão claros, disse uma autoridade da polícia.

Ninguém estava disponível para comentar de imediato na embaixada chinesa em Tóquio.

Uma imagem publicada no site da emissora pública NHK mostrou parte de um tecido branco retangular pendurado diante de um dos principais edifícios do santuário com várias manchas negras.

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