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Mundo

Saiba a polêmica sobre a morte do bilionário Jeffrey Epstein

Magnata foi encontrado enforcado na prisão no último sábado(10)

12 ago 2019 - 19h23
(atualizado às 20h05)
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A morte do bilionário americano Jeffrey Epstein, que estava detido em uma prisão em Manhattan aguardando julgamento, tem provocado polêmica e diversas teorias da conspiração nos Estados Unidos. Epstein foi denunciado em Nova York por ter cometido abusos contra meninas de 14 anos e de organizar uma rede de exploração sexual de menores. Ele foi enviado à prisão no dia 8 de julho e encontrado enforcado em sua cela no último sábado (10).

Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    A imprensa dos Estados Unidos relata que o executivo teria cometido suicídio, mas a defesa de Epstein afirmou que não confirma esses rumores.

    O homem, de 66 anos, era uma das figuras mais conhecidas do país e tinha uma rede poderosa de amigos. Entre eles, o atual presidente Donald Trump, o antigo mandatário Bill Clinton, além de membros da família real britânica, como o príncipe Andrew, que, segundo revelou o jornal "The Guardian", estaria envolvido na rede de exploração. Nas redes sociais, os usuários chegaram a cogitar a hipótese de que o bilionário teria sido assassinado na prisão. Diante dessa situação, o FBI e o governo iniciaram investigações sobre o caso. Nesta segunda-feira (12), o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, disse ter sido informado sobre "graves irregularidades" na prisão onde o milionário estava. A declaração é dada depois que a imprensa revelou que Epstein não era monitorado adequadamente. O procurador-geral afirmou que se sente "extremamente aborrecido" ao saber da negligência, principalmente depois que Epstein tentou tirar sua própria vida, mas sem sucesso.

    No mês passado, uma semana depois que seu pedido de fiança foi recusado, Epstein foi encontrado inconsciente em sua cela com marcas no pescoço. Políticos, funcionários da justiça e várias vítimas do empresário também manifestaram surpresa por ele não estar sendo monitorado. Acusações - Nos anos 1990 e 2000, Epstein frequentou as atrações de Mar-aª-Lago, misto de clube e condomínio de Donald Trump na Flórida. Lá, uma das funcionárias, Virginia Giuffre, foi vítima do bilionário e chegou a dar detalhes sobre o esquema. Segundo ela, Epstein "emprestava" as meninas a visitantes, entre eles o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II. O magnata já havia sido condenado por pagar jovens por massagens sexuais, mas conseguiu evitar ser acusado criminalmente nestes casos.

Ansa - Brasil   
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