Roubo no Louvre: o que se sabe sobre o crime no museu de Paris
A ministra da Cultura da França, Rachida Dati, confirmou que houve um roubo no Museu do Louvre, em Paris
Nove peças de joalheria foram roubadas na manhã deste sábado do Museu do Louvre, em Paris — o mais visitado do mundo. Segundo a ministra da Cultura da França, Rachida Dati, não há feridos, e as equipes do museu e a polícia estão no local conduzindo as investigações.
De acordo com a imprensa francesa, três ou quatro homens mascarados invadiram o museu pouco depois da abertura, usando um elevador de serviço acoplado a uma grande escada extensível, instalada na lateral sudeste do prédio, voltada para o rio Sena. Acredita-se que a escada tenha sido a forma pela qual os ladrões acessaram um dos andares superiores e entraram na Galeria Apolo, quebrando uma janela.
Os criminosos fugiram em scooters, levando as joias que estavam em vitrines. Segundo o Ministério do Interior francês, o roubo durou cerca de sete minutos.
O valor das peças é incalculável, tanto do ponto de vista histórico quanto cultural, e uma lista detalhada do que foi levado está sendo elaborada.
O Louvre informou em sua conta oficial no X que "permanecerá fechado hoje por motivos excepcionais." Imagens publicadas nas redes sociais mostram visitantes e seguranças presos dentro do museu após o incidente.
Do lado de fora, os portões cinzentos aparecem fechados, e pessoas que chegavam ao local foram informadas de que o museu não abriria neste sábado. A polícia francesa isolou o acesso ao museu, incluindo uma importante via à beira do Sena, enquanto investiga o caso.
O Escritório do Procurador Público de Paris confirmou a abertura de investigação por suspeita de "furto organizado e conspiração criminosa para cometer um crime", com apoio de um serviço especializado no combate ao tráfico ilegal de bens culturais. Os danos estão sendo avaliados, e as investigações continuam.
Esta reportagem está sendo atualizada.