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Professor decapitado na França receberá maior honraria do país, diz ministro

20 out 2020 - 09h21
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Samuel Paty, o professor de História de 47 anos decapitado na semana passada na França por um suspeito de ser um fundamentalista islâmico, receberá a maior honraria do país postumamente, a "Legion d'Honneur", disse o ministro da Educação francês, Jean-Michel Blanquer, à emissora BFM TV nesta terça-feira.

Homenagens ao professor francês Samuel Paty em Lille
18/10/2020 REUTERS/Pascal Rossignol
Homenagens ao professor francês Samuel Paty em Lille 18/10/2020 REUTERS/Pascal Rossignol
Foto: Reuters

Paty foi assassinado na sexta em plena luz do dia, do lado de fora da escola onde trabalhava em um subúrbio de classe média de Paris por um jovem de 18 anos de origem chechena. A polícia matou o agressor a tiros.

O jovem queria se vingar pelo fato de o professor ter usado caricaturas do Profeta Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão. Os muçulmanos acreditam que qualquer caracterização do profeta é uma blasfêmia.

O assassinato chocou a França e ecoou os ataques feitos há cinco anos contra o escritório da revista satírica Charlie Hebdo. Figuras públicas classificaram o crime como um ataque contra a República e os valores franceses.

Uma cerimônia nacional de homenagem a Paty será realizada na Universidade Sorbonne, em Paris, na quarta-feira.

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