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Pentágono diz que porta-aviões e bombardeiros são enviados ao Oriente Médio por conta de "ameaça real" do Irã

6 mai 2019 - 20h36
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O secretário interino de Defesa dos Estados Unidos Patrick Shanahan disse nesta segunda-feira que aprovou o envio de um grupo de porta-aviões e bombardeiros para o Oriente Médio por conta de indícios de "ameaça real de forças do regime iraniano", mas não deu detalhes de inteligência no caso. 

O Conselheiro Nacional de Segurança dos Estados Unidos John Bolton disse no domingo que o país está destacando o grupo de ataque do porta-aviões Abraham Lincoln e uma força tarefa de bombardeio para o Oriente Médio para dar uma mensagem ao Irã. 

Embora nem Shanahan nem Bolton tenham dado detalhes sobre informações de inteligência, outros oficiais disseram à Reuters que havia "ameaças múltiplas e reais" contra forças dos EUA por terra e por mar vindas do Irã e de forças próximas à república islâmica, incluindo no Iraque. 

"Isso representa um reposicionamento prudente de ativos em resposta às indicações de uma ameaça real pelas forças do regime iraniano", disse Shanahan pelo Twitter. 

Ainda assim, dúvidas permanecem sobre os métodos específicos de obtenção de inteligência, e sobre o quão relevante seria a inteligência, e como essas ameaças se diferem das preocupações rotineiras sobre as atividades militares iranianas na região. 

"Pedimos que o regime iraniano cesse todo tipo de provocação. Responsabilizaremos o regime iraniano por qualquer tipo de ataque sobre as forças norte-americanas e seus interesses", acrescentou Shanahan. 

Em um comunicado na segunda-feira, o Pentágono disse que a medida foi tomada em resposta a "indícios de uma prontidão intensificada dos iranianos em conduzir operações ofensivas contra forças dos Estados Unidos e contra nossos interesses". 

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