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Palestinos fazem 'Marcha do Retorno' após massacre em Gaza

Pelo menos 60 pessoas morreram e 2,4 mil ficaram feridas ontem

15 mai 2018 - 07h59
(atualizado às 10h54)
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Confrontos marcaram o dia mais letal de violência desde a guerra de 2014.
Confrontos marcaram o dia mais letal de violência desde a guerra de 2014.
Foto: EPA / Ansa

Depois de um banho de sangue na Faixa de Gaza, no qual 60 pessoas morreram, milhares de palestinos se reúnem nesta terça-feira (15) para recordar o que chamam de "Nakba" - um deslocamento em massa de palestinos após a criação de Israel em 1948.

O 70º aniversário da data coincide com os funerais das vítimas morta ontem (14) durante conflitos entre palestinos e o Exército de Israel.

Os confrontos marcaram o dia mais letal de violência desde a guerra de 2014. Entre as 60 vítimas que morreram por tiros de militares israelenses, pelo menos oito eram menores de idade.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, até um recém-nascido morreu após inalar gás lacrimogêneo durante a ofensiva.

Hoje, o Exército de Israel já informou que está se preparando para mais conflitos.

Alguns grupos palestinos indicaram que desejam conter os protestos, mas a expectativa é que neste terça haja um novo "massacre". Também estão previstas manifestações na Cisjordânia.

A escalada de violência desta segunda aconteceu no mesmo dia em que os Estados Unidos inauguraram sua embaixada na cidade de Jerusalém. O movimento polêmico rompeu com décadas de política internacional e enfureceu os palestinos.

Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino, e veem os EUA se mobilizarem para apoiar o controle israelense sobre toda a cidade - que Israel considera sua capital.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 2,4 mil palestinos ficaram feridos.

Ontem (14), o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, também se manifestou e declarou um dia de greve geral pelos mortos no confrontos. Além disso, ele pediu três dias de luto em território palestino fechando todas as lojas, escolas e estabelecimentos da região.

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Ansa - Brasil   
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