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Oriente Médio

Diferentes ataques deixam pelo menos 36 mortos no Iraque

2 fev 2014 - 20h24
(atualizado às 22h15)
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Pelo menos 36 pessoas morreram neste domingo, entre elas 14 homens armados, e dezenas ficaram feridas em diferentes ataques ocorridos no Iraque, informaram à Agência Efe fontes de segurança. O maior número de mortos foi registrado durante uma operação conjunta do exército e da polícia nas províncias de Salaheddin, Qirquq e Diyala, ao norte de Bagdá, onde as forças governamentais mataram 12 homens armados e detiveram 16 pessoas.

Durante essa mesma operação, que também contou com a participação de milicianos tribais pró-governo, as forças da ordem apreenderam uma grande quantidade de armas, explosivos e carros-bomba.

A fonte acrescentou que o exército iraquiano matou dois homens armados e deteve seis pessoas em uma operação realizada em vários bairros localizados no leste da cidade de Samarra, a 40 quilômetros ao sul de Tikrit, ao norte de Bagdá, onde as tropas apreenderam um grande arsenal de armas, explosivos e foguetes.

Uma fonte do Ministério do Interior informou que quatro membros do exército iraquiano morreram e um soldado ficou ferido em um ataque armado contra um posto de controle das forças armadas em Al Aqula. Segundo as fontes, as milícias armadas atacaram hoje várias casas na cidade de Beni Wais, na província de Diyala, ao nordeste de Bagdá, o que causou a morte de cinco pessoas e deixou três feridas.

Nessa mesma cidade, dois civis ficaram feridos pela explosão de uma bomba no bairro de Al Tahrir, no sul da cidade. Além disso, um grupo de homens armados assassinou um funcionário do Ministério de Ciência e Tecnologia quando este circulava com seu carro no bairro de Al Ealam, em Bagdá.

Outros três agentes sofreram ferimentos pela explosão de uma bomba na passagem de um comboio da polícia pela zona de Al Taji, a 20 km ao norte de Bagdá. O Iraque vive um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram durante 2013 a morte de 8.868 pessoas, dos quais 7.818 eram civis, segundo números da ONU.

EFE   
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