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Oceania

Cadetes australianos foram abusados como “rito de passagem”

Uma jovem de 16 anos cometeu suicídio após ser forçada a ter relações com um supervisor, de acordo com site

23 jun 2016 - 18h07
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A Comissão Real do exército australiano ouviu, durante audiência neste mês, relatos de cadetes que sofreram abusos sexuais nas Forças de Defesas Australianas. As informações são do site The Independent.

Um ex-membro contou que era “pego” no meio da madrugada e levado para o salão de esportes, onde sofria os abusos. “Em várias ocasiões fui tirado da cama e levado. Fui forçado a chupar os pênis dos recrutas e a ter relações”.

Foto: Ian Hitchcock / Getty Images

A jovem Eleonore Tibble se suicidou em 2000, aos 16 anos, após ser obrigada a ter relações com um supervisor de 30. Quando se recusou, foi ameaçada com uma dispensa desonrosa.

Graeme Frazer, que entrou para a marinha aos 16 anos, disse à comissão que foi deixado inconsciente após o colocarem para correr, enquanto outros recrutas jogavam ferros, botas e itens pesados.

Segundo ele, os abusos eram um “rito de passagem” e acrescentou que o início das investigações foi “um marco simbólico para o fim dos anos de tormento”. A comissão foi lançada em 2012, após 2.400 queixas sobre abusos sexuais, físicos e mentais. 

Fonte: Terra
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