Script = https://s1.trrsf.com/update-1732903508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Oceania

Supervisora é presa por colocar agulhas em morangos

Acusada era supervisora de uma unidade de produção em Brisbane

12 nov 2018 - 13h16
(atualizado às 13h39)
Compartilhar
Exibir comentários
My Ut Trinh era supervisora de uma unidade de produção.
My Ut Trinh era supervisora de uma unidade de produção.
Foto: ANSA / Ansa

A operária australiana My Ut Trinh foi presa neste domingo (11), acusada de colocar pequenas agulhas de costura dentro de morangos durante o processo de embalagem da fruta na unidade de produção em que trabalhava em Brisbane, no leste da Austrália.

A trabalhadora de 50 anos, que ocupava cargo de supervisão, poderá ser condenada a até 15 anos de prisão pelo crime de contaminação de alimentos. As autoridades encontraram DNA de Trinh em frutas que tinham agulhas, o que levou à detenção da acusada.

A polícia local investigava o caso desde setembro, após ter recebido 186 denúncias no estado de Queensland, onde pessoas tiveram dores estomacais após ingerirem a fruta e foram levadas ao hospital. As autoridades não confirmam se todas as ocorrências foram responsabilidade de Trinh, mas continuam investigando o caso.

Segundo a juíza Christine Roney, responsável pelo processo, o crime foi motivado por despeito ou vingança. "Ela passou meses colocando objetos de metal em frutas", disse a magistrada. A hipótese da corte é de que Trinh queria causar prejuízo à fazenda onde trabalhava, segundo a agência de notícias Fairfax.

Por causa do caso, produtores locais foram obrigados a descartar toneladas de morangos e supermercados tiveram de tirar as frutas de venda. A Austrália aumentou a pena para o crime de contaminação de alimentos de dez para 15 anos de prisão.

"Não e engraçado pôr o sustento de australianos que trabalham duro em risco e assustar crianças. Isso é covarde", disse o primeiro-ministro do país, Scott Morrison. O governo australiano anunciou um aporte de 1 milhão de dólares australianos (R$ 2,6 milhões) para apoiar os produtores afetados e ofereceu recompensa de 100 mil (R$ 269 mil) a quem fornecer informações que levem à prisão de outros criminosos envolvidos no caso. A procuradoria australiana negou a possibilidade de fiança a Trinh porque ela poderia ser vítima de vingança da comunidade.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade