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Novo gabinete de Portugal é aprovado, e Centeno se mantém como ministro das Finanças

15 out 2019 - 19h07
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O presidente de Portugal aceitou a formação de um novo governo socialista minoritário nesta terça-feira, com Mário Centeno, mentor do primeiro orçamento equilibrado do país em mais de quatro décadas, mantendo seu posto como ministro das Finanças.

O presidente do Eurogroup e ministro das Finanças de Portugal, Mário Centeno, em Bruxelas, Bélgica. 21/06/2019. REUTERS/Piroschka van de Wouw
O presidente do Eurogroup e ministro das Finanças de Portugal, Mário Centeno, em Bruxelas, Bélgica. 21/06/2019. REUTERS/Piroschka van de Wouw
Foto: Reuters

Centeno --atual chefe do Eurogroup (grupo dos ministros das Finanças da zona do euro)-- é apontado como criador de uma maneira de reverter muitas das políticas de austeridade do governo anterior, ao mesmo tempo que produz o menor déficit orçamentário em 45 anos de democracia.

Falando a repórteres após uma reunião com o presidente, o designado primeiro-ministro António Costa disse que o novo governo será "a continuidade do que tem sido o governo dos últimos quatro anos, mas mais fortalecido politicamente pelos resultados das eleições".

Na formação do gabinete, proposta por Costa, Augusto Santos Silva seguiu como ministro das Relações Exteriores. A ministra da Saúde, Marta Temido, e o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, também mantiveram seus cargos.

Não há grandes surpresas, mas alguns dos novos nomes incluem a ex-secretária de Turismo Ana Mendes Godinho, que se tornou ministra do Trabalho.

Os socialistas devem assumir o poder na próxima semana, disse o presidente em comunicado.

Costa foi convidado a formar um novo governo na terça-feira da semana passada, depois que os socialistas venceram as eleições gerais de 6 de outubro, mas não chegaram a ter uma maioria completa.

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