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Novo coronavírus foi 3ª causa de morte nos EUA em 2020

Dados provisórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças mostra que covid-19 provocou a morte de 345.323 pessoas

31 mar 2021 - 15h26
(atualizado às 15h38)
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A covid-19 foi considerada a terceira causa de morte nos Estados Unidos durante o ano de 2020, atrás apenas das doenças cardiovasculares e do câncer, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelas autoridades sanitárias americanas.

Bandeiras  são hasteadas pela metade no Monumento a Washington em memória de 500.000 mortes pela covid-19
Bandeiras são hasteadas pela metade no Monumento a Washington em memória de 500.000 mortes pela covid-19
Foto: Joshua Roberts / Reuters

De acordo com dados provisórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), a pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 provocou a morte de 345.323 pessoas, um crescimento de quase 16% na taxa de mortalidade geral em comparação com 2019. O índice não registrava aumento desde 2017.

O relatório, que examina estatísticas anuais de mortalidade com base em atestados de óbito nos Estados Unidos, revelou que o país contabilizou mais de 3,3 milhões de óbitos entre janeiro e dezembro do ano passado. Desse total, cerca de 345 mil cidadãos perderam a vida em decorrência da covid-19, 690.882 devido às doenças cardiovasculares e 598.932 de câncer.

Em relação à população, o número de falecimentos por 100 mil habitantes foi de cerca de 828, contra os 715 registados em 2019, um aumento de 15,9%. A covid-19 matou mais americanos que acidentes vasculares cerebrais, doenças respiratórias crônicas, Alzheimer, diabetes, gripe e pneumonia e doenças renais.

Além disso, a doença provocada pelo Sars-CoV-2 substituiu o suicídio entre as 10 principais causas de morte nos Estados Unidos.

Segundo o estudo, as semanas mais mortais do ano passado foram no início da pandemia e no meio do pico de feriados, durante as semanas que terminaram em 11 de abril, com 78.917 mortes, e 26 de dezembro, quando 80.656 pessoas morreram.

Já as taxas de mortalidade anuais mais altas foram relatadas entre homens, pessoas com 85 anos ou mais e hispânicos, negros e nativos do Alasca.

Em entrevista coletiva, a diretora do CDC, Rochelle Walensky, disse que as descobertas deveriam servir "como um catalisador" para os americanos reduzirem a propagação do vírus e serem vacinados assim que chegar sua vez.

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    "Eu sei que isso não é fácil e muitos de nós estamos frustrados com a interrupção que esta pandemia teve em nossas vidas diárias, mas podemos fazer isso como uma nação trabalhando em conjunto", finalizou.

Ansa - Brasil   
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