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Nomes de Gabinete de Biden podem enfrentar resistência republicana no Senado

24 nov 2020 - 17h16
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Membros republicanos do Senado dos Estados Unidos alertaram o presidente eleito, Joe Biden, que podem estar preparados para obstruir suas indicações ao Gabinete, apesar da antiga tradição de se dar a um novo presidente o direito de escolher quem comandará as agências do governo.

Senador Marco Rubio 
10/06/2020
Kevin Dietsch/Pool via REUTERS
Senador Marco Rubio 10/06/2020 Kevin Dietsch/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

As ameaças, vindas de senadores como Marco Rubio e Tom Cotton, ressaltaram a importância de um par de segundos turnos eleitorais na Geórgia no início de janeiro que determinarão se os republicanos manterão a maioria no Senado ou se os democratas controlarão a casa depois de seis anos como minoria.

Na segunda-feira, a equipe de Biden anunciou alguns dos nomes do Gabinete, que incluem ex-funcionários do Departamento de Estado, como Antony Blinken como secretário de Estado, Linda Thomas-Greenfield como embaixadora na Organização das Nações Unidas (ONU) e Avril Haines, antes na Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), como diretora de inteligência nacional.

Biden ainda escolheu Janet Yellen, ex-presidente do Fed, como secretária do Tesouro.

"Ao Senado dos Estados Unidos, espero que estes indicados notáveis recebam uma audiência rápida", disse Biden a repórteres nesta terça-feira, acrescentando desejar trabalhar lado a lado "de boa fé para seguir em frente pelo país".

Alguns republicanos do Senado --a maioria dos quais ainda não admitiu a derrota do presidente Donald Trump nem se refere a Biden como presidente eleito-- repudiaram rapidamente seus escolhidos.

O influente senador republicano John Cornyn disse aos repórteres que supõe que as escolhas do gabinete serão negociadas se Biden se tornar presidente.

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