Ministros do G7 ameaçam endurecer pressão sobre Rússia
Políticos do grupo reafirmaram apoio aos ucranianos
Os ministros das Finanças do G7, que realizaram uma reunião virtual nesta segunda-feira (8), afirmaram estar prontos para "aumentar a pressão" sobre a Rússia caso as novas negociações de paz não encerrem a guerra contra a Ucrânia.
Em uma declaração conjunta, os líderes também reafirmaram firme apoio aos ucranianos "na defesa de sua integridade territorial, direito à existência, liberdade, soberania e independência".
"Concordamos na importância de manter a Ucrânia no centro da agenda do G7 durante a próxima presidência francesa do grupo e de fortalecer a coordenação do G7 com parceiros internacionais.
Continuaremos a fortalecer nossa segurança e resiliência coletivas", declararam os ministros do G7, grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Os ministros ainda revelaram que "acolheram com satisfação a atualização do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a situação na Ucrânia e o acordo técnico recentemente anunciado".
"Continuaremos a trabalhar juntos para desenvolver uma ampla gama de opções de financiamento para apoiar a Ucrânia, incluindo o potencial uso do valor total dos ativos soberanos russos imobilizados em nossas jurisdições até que a Rússia pague as reparações, para pôr fim à guerra e garantir uma paz justa e duradoura na Ucrânia", acrescentaram os líderes.
Na reunião, presidida pelo ministro das Finanças do Canadá, François-Philippe Champagne, o G7 também alertou sobre as atividades da China e discutiu controles de exportação e minerais críticos. .