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Mundo

Milhares fazem ato contra violência à mulher na Itália

Diversos países pelo mundo também aderiram o protesto

14 fev 2020 - 18h29
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Milhares de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira (14) na Itália e em vários outros países pelo mundo para fazer um apelo à sociedade civil em um momento em que os direitos das mulheres estão continuamente ameaçados e há um crescente aumento no número de violência. A iniciativa foi organizada pelo One Billion Rising (OBR), um movimento global em campanha para acabar com os casos de estupro e violência sexual contra mulheres. O grupo aproveitou o "Dia dos Namorados" para transmitir sua mensagem pelas ruas de várias nações, com marchas e apresentações de danças. O objetivo é unir "um bilhão de vozes contra a violência de mulheres e crianças". Na Itália, 50 praças foram tomadas por ativistas e artistas, que protagonizaram um flash mob, além de fazerem leituras de mensagens improvisadas com foco na necessidade de todos ouvirem as mulheres que se encorajam a denunciar casos de abusos em Centros de Combate à Violência.

Diversos países pelo mundo também aderiram o protesto
Diversos países pelo mundo também aderiram o protesto
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    Cidades de Trento a Palermo, passando por Turim, Bolonha, Taranto e tantas outras cidades foram palcos da mobilização. Nos Estados Unidos, Filipinas, China, Rússia e Nova Zelândia também foram registrados os protestos. Já em Roma, o evento principal será realizado neste sábado (15), às 15h (horário local), na piazza San Silvestro, com patrocínio do Centro Municipal da capital italiana e em colaboração com o Teatro OffOff e a ONG Differenza Donna. O projeto também conta com o compromisso de luta, resistência e solidariedade da Anistia Internacional Itália, do Observatório de Igualdade de Oportunidades Políticas de Gênero, entre outras instituições e entidades. O movimento OBR foi criado no dia 14 de fevereiro de 2012, em resposta às estatísticas publicadas pelas Nações Unidas que revelaram que uma em cada três mulheres no mundo sofreu abuso sexual ou físico durante a vida.

Ansa - Brasil   
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