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'Liberdade religiosa é pedra angular de sociedade justa', diz Papa

Leão XIV lembrou de cristãos perseguidos em audiência

10 out 2025 - 13h14
(atualizado às 13h46)
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O papa Leão XIV afirmou nesta sexta-feira (10), no Vaticano, que o direito à liberdade religiosa não é opcional, mas essencial" em toda sociedade justa.

Vaticano recebeu membros de Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
Vaticano recebeu membros de Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A declaração foi dada durante uma audiência com membros da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

"Enraizada na dignidade da pessoa humana, criada à imagem de Deus e dotada de razão e livre-arbítrio, a liberdade religiosa permite que os indivíduos e as comunidades procurem a verdade, a vivam livremente e a testemunhem abertamente", disse o Pontífice.

Leão XIV destacou ainda que a liberdade religiosa é "uma pedra angular de qualquer sociedade justa, pois salvaguarda o espaço moral no qual a consciência pode ser formada e exercida".

"A liberdade religiosa, portanto, não é meramente um direito legal ou um privilégio concedido pelos governos; é uma condição fundamental que torna possível a reconciliação autêntica", acrescentou.

De acordo com Robert Prevost, quando esta "liberdade é negada, a pessoa humana é privada da capacidade de responder livremente ao apelo da verdade".

"O que se segue é uma lenta desintegração dos laços éticos e espirituais que sustentam as comunidades: a confiança dá lugar ao medo, a suspeita substitui o diálogo e a opressão gera violência", acrescentou.

Leão XIV reforçou ainda que, como observou o falecido papa Francisco, "'não pode haver paz sem liberdade religiosa, liberdade de pensamento, liberdade de expressão e respeito pela opinião dos outros'".

Por fim, o Santo Padre lembrou do monitoramento da perseguição aos cristãos pela Ajuda à Igreja que Sofre, ressaltando que, "por mais de 25 anos, o 'Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo' tem sido uma ferramenta poderosa para aumentar a conscientização".

"Este relatório faz mais do que fornecer informações: ele testemunha, dá voz aos que não têm voz e revela o sofrimento oculto de muitos. O compromisso de vocês também se estende ao apoio à missão da Igreja em todo o mundo, alcançando comunidades que muitas vezes estão isoladas, marginalizadas ou sob pressão", concluiu. 

Ansa - Brasil
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