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Japão executa homem que esfaqueou sete pessoas em 2008

O ataque de Tomohiro Kato passou a ser chamado de massacre de Akihabara

26 jul 2022 - 08h22
(atualizado às 08h22)
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Tomohiro Kato olha para baixo ao deixar a Delegacia de Polícia de Manseibashi, em Tóquio, em 10 de junho de 2008
Tomohiro Kato olha para baixo ao deixar a Delegacia de Polícia de Manseibashi, em Tóquio, em 10 de junho de 2008
Foto: Reuters

O Japão executou Tomohiro Kato nesta terça-feira, 25, condenado por esfaquear sete pessoas até a morte em 2008 no distrito de Akihabara, em Tóquio, informou o Ministério da Justiça.

Segundo o ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa, o homem condenado pelo crime, fez uma "preparação meticulosa" para o ataque e mostrou uma "forte intenção de matar".

"A sentença de morte neste caso foi alcançada através de deliberação suficiente do tribunal", disse o ministro a repórteres.

"Com base nesse fato, aprovei a execução após um escrutínio extremamente rigoroso", acrescentou. Kato executou o assassinato em 8 de junho de 2008, dizendo à polícia: "Eu vim para Akihabara para matar pessoas, não importa quem eu matei".

Ele foi preso no local logo após os ataques, nos quais jogou um caminhão alugado em uma multidão, antes de sair do veículo e esfaquear pessoas aleatórias.

Perfil do condenado

Filho de um banqueiro, Kato cresceu na prefeitura de Aomori, ao norte, onde se formou em uma faculdade de primeira linha. Ele falhou nos exames de admissão da universidade e depois estudou mecânica de automóveis.

Sua raiva em relação ao público em geral cresceu quando seus comentários em um quadro de avisos público na internet, incluindo seus planos de realizar o massacre, não provocaram nenhuma reação, disseram os promotores do caso.

Este é o primeiro uso da pena de morte no Japão desde dezembro passado, quando três pessoas condenadas por assassinato foram executadas por enforcamento no mesmo dia.

    O Japão e os Estados Unidos estão entre os últimos países industrializados e democráticos que continuam a aplicar a pena de morte, uma punição amplamente apoiada pela opinião pública japonesa.

    *Com informações da AFP

    Estadão
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