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Itália tem maior número de novos casos de coronavírus desde 11/4

Em 5 dias, país superou contágios da semana passada

8 out 2020 - 12h53
(atualizado às 13h05)
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A Itália registrou 4.458 novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 nesta quinta-feira (8), maior número para um único dia desde 11 de abril, quando haviam sido contabilizados 4.694 contágios.

Turistas com máscaras de proteção em Roma, capital da Itália
Turistas com máscaras de proteção em Roma, capital da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Naquela época, o país ainda vivenciava o lockdown decretado pelo governo para combater a pandemia e que vigorou até 18 de maio.

De acordo com o boletim atualizado do Ministério da Saúde, a Itália soma agora 338.398 diagnósticos positivos e 36.083 óbitos causados pelo novo coronavírus, após um acréscimo de 22 vítimas em 24 horas, nove a menos que no dia anterior.

A principal responsável pelo aumento expressivo dos casos nesta quinta é a Campânia, que fica no sul do país e foi relativamente poupada na primeira onda da pandemia, mas vem capitaneando a alta nos contágios desde o último fim de semana.

Segundo o Ministério da Saúde, foram 757 novos casos na região em 24 horas, superando inclusive a Lombardia (683), epicentro da crise na Itália. Em seguida aparecem Vêneto (491) e Lazio (359), onde ficam Veneza e Roma, respectivamente.

Em apenas cinco dias, o país já superou o número de novos contágios registrado na semana passada: são 15.648 diagnósticos positivos desde domingo (4), contra 14.650 da semana passada inteira. Agora a Itália acumula 12 semanas seguidas de aceleração na pandemia.

Médias móveis

O novo balanço fez a média móvel de casos em sete dias subir para 2.999, cifra 86% maior que a registrada duas semanas atrás. Também é o maior índice desde 23 de abril (3.005).

A média móvel de óbitos se manteve em 24, alta de 34% na comparação com 14 dias atrás, mas ainda longe dos 814 registrados em 2 de abril, no pico da crise na Itália. Já o auge da média móvel de casos em sete dias ocorreu em 26 de março, com 5.643.

O país também contabiliza 236.363 pacientes curados e 65.952 casos ativos, maior número desde 18 de maio (66.553), quando terminou o lockdown. Do total de pessoas com contágios ainda ativos, 358 estão internadas em UTIs.

O governo prorrogou o estado de emergência devido à pandemia - que terminaria em 15 de outubro - para 31 de janeiro, mas descarta impor uma nova quarentena. "A situação não é igual à de outros países europeus, mas os números ainda vão crescer", disse nesta quinta o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

"Precisamos que as medidas adotadas, a partir do uso de máscara, sejam respeitadas", acrescentou.

Ansa - Brasil
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