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Irã pede ajuda da Europa após empresa deixar o país devido a sanções dos EUA

7 jul 2018 - 15h25
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Um dos maiores transportadores de cargas do mundo anunciou neste sábado que está se retirando do Irã por temer se envolver em sanções dos EUA, e o presidente Hassan Rouhani exigiu que os países europeus façam mais para compensar as medidas norte-americanas.

O anúncio da francesa CMA CGM de que estava deixando o Irã é um golpe nos esforços de Teerã para persuadir os países europeus a manter suas empresas operando no Irã, apesar da ameaça de novas sanções norte-americanas.

O Irã afirma que precisa de mais ajuda da Europa para manter um acordo com as potências mundiais sobre seu programa nuclear. O presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o acordo em maio e anunciou novas sanções contra Teerã.

Washington ordenou a todos os países que parem de comprar petróleo iraniano até novembro e que empresas estrangeiras parem de fazer negócios lá ou enfrentarão "listas negras" nos EUA.

As potências europeias que ainda apoiam o acordo nuclear dizem que farão mais para encorajar seus negócios no Irã. Mas a perspectiva de serem banidas nos Estados Unidos parece ser suficiente para convencê-las a se manterem fora.

Ministros das Relações Exteriores dos cinco países signatários do acordo nuclear --Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia-- ofereceram um pacote de medidas econômicas ao Irã na sexta-feira, mas Teerã disse que não foi o suficiente.

"Os países europeus têm a vontade política de manter os laços econômicos com o Irã com base no acordo nuclear, mas precisam tomar medidas práticas dentro do prazo", disse Rouhani no sábado em seu site oficial.

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