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Irã ataca Israel de norte a sul em meio a negociações com diplomatas europeus

Ao menos 35 mísseis foram disparados contra as cidades de Haifa, Bersheeva e Tel-Aviv; pelo menos 23 pessoas ficaram feridas

20 jun 2025 - 13h48
(atualizado às 13h55)
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Resumo
Irã lançou 35 mísseis contra Israel, ferindo 23, em meio a tensões diplomáticas sobre o programa nuclear em Genebra, protestos regionais e debates na ONU.
Equipes de emergência trabalham no local de um suposto ataque com mísseis iranianos em 20 de junho de 2025, em Haifa, Israel. O Irã lançou um ataque com mísseis de retaliação contra Israel na noite de 13 de junho, após uma série de ataques aéreos israelenses no início do dia, visando instalações militares e nucleares iranianas, bem como altos oficiais militares.
Equipes de emergência trabalham no local de um suposto ataque com mísseis iranianos em 20 de junho de 2025, em Haifa, Israel. O Irã lançou um ataque com mísseis de retaliação contra Israel na noite de 13 de junho, após uma série de ataques aéreos israelenses no início do dia, visando instalações militares e nucleares iranianas, bem como altos oficiais militares.
Foto: Amir Levy/Getty Images

As Forças Armadas do Irã lançaram um novo ataque com mísseis balísticos contra Israel na tarde desta sexta-feira, 20. Segundo o Exército israelense, ao menos 35 mísseis foram disparados contra as cidades de Haifa, Bersheeva e Tel-Aviv. Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas.

Os ataques ocorrem em meio a negociações entre diplomatas iranianos e europeus que discutem o programa nuclear iraniano e o futuro do conflito em Genebra, na Suíça.

Apesar da disposição em negociar, os principais líderes iranianos condicionam o sucesso das negociações ao fim das hostilidades de Israel, que lançou um ataque na semana passada com o objetivo de destruir o programa nuclear iraniano.

Reunião na ONU

Além das negociações em Genebra, o Conselho de Segurança da ONU também se reuniu nesta sexta para discutir o confronto entre Israel e Irã.

"Não estamos caminhando lentamente em direção a uma crise, estamos correndo em direção a ela", disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao Conselho de Segurança em Nova York. Ele pediu a Israel e ao Irã que resolvessem suas diferenças pacificamente.

Vasili Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU, acusou os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha de espalharem a "invenção infundada" de que o Irã planejava construir armas nucleares.

Na reunião do Conselho de Segurança, ele disse que essas nações e a AIEA, órgão da ONU responsável pela fiscalização nuclear que declarou que o Irã havia violado o tratado de não proliferação, eram "cúmplices" dos ataques israelenses.

Protestos no Oriente Médio

Milhares de pessoas no Iraque, Líbano e Irã - países de maioria xiita - foram às ruas na sexta-feira de preces para protestar contra a guerra.

Em Teerã, capital do Irã, multidões saíram das mesquitas e invadiram as praças centrais, pisoteando e queimando bandeiras israelenses e americanas enquanto erguiam retratos do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Gritos de "Morte a Israel" e "Morte aos Estados Unidos" ecoaram da multidão de manifestantes enquanto marchavam no que a mídia estatal iraniana chamou de protestos de "raiva e vitória".

Manifestações semelhantes em apoio às forças armadas do país também foram relatadas em pelo menos meia dúzia de outras cidades iranianas, incluindo Tabriz e Mashhad./ NYT E AFP

Estadão
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