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Inundações deixam mais de mil mortos e centenas de desaparecidos na Ásia

As inundações causadas por um ciclone na Tailândia, na Malásia, no Sri Lanka e na Indonésia deixaram mais de mil mortos e centenas de desaparecidos nos últimos dias. Nesta segunda-feira (1º), equipes de resgate e militares trabalham para desbloquear estradas e prestar assistência às populações dos quatro países.

1 dez 2025 - 10h18
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Na ilha de Sumatra, o balanço parcial da tragédia já chega a 593 mortos e 468 desaparecidos, informou a agência de gestão de desastres. "A água chegava até o meu pescoço", contou à AFP Misbahul Munir, 28, morador de Aceh Norte, surpreendido pela água enquanto dirigia.

Na casa dele, a água subiu cerca de dois metros. "Todos os móveis estão estragados e só tenho as roupas que estou vestindo", acrescentou. Para os moradores que estão em abrigos, as condições são preocupantes. "Há mulheres grávidas e crianças pequenas e não há mais eletricidade", contou.

O presidente indonésio, Prabowo Subianto, chegou na manhã desta segunda ao norte de Sumatra e afirmou que "a prioridade do governo é enviar imediatamente a ajuda necessária".

"Há várias aldeias isoladas que, se Deus quiser, conseguiremos alcançar", disse, anunciando o envio de aviões e helicópteros para as operações de resgate, além dos três navios militares já deslocados para as áreas mais afetadas. Muitas estradas continuam intransitáveis devido à lama e aos destroços. O presidente ainda não declarou estado de emergência nacional e não pediu ajuda internacional.

Resgate no Sri Lanka

Neste domingo (30), a chuva parou em todo o Sri Lanka, e as autoridades iniciaram uma grande operação de resgate. O governo usou helicópteros militares para salvar pessoas presas pelas inundações e deslizamentos de terra provocados pelo ciclone Ditwah. Um deles caiu na noite de domingo ao norte de Colombo.

Pelo menos 334 pessoas morreram nas inundações, informou no domingo a agência de desastres do Sri Lanka, e várias centenas continuam desaparecidas. O presidente Anura Kumara Dissanayake, que declarou estado de emergência, prometeu reconstruir as áreas devastadas após a "maior catástrofe da nossa história", disse em discurso no sábado (29).

As perdas e os danos são considerados os mais graves ocorridos no Sri Lanka desde o tsunami devastador de 2004. Grande parte da Ásia está atualmente em plena temporada de monções, que traz chuvas intensas, causando deslizamentos de terra e enchentes repentinas. As mudanças climáticas afetam os regimes de tempestades, incluindo a duração e a intensidade das chuvas, que são mais abundantes, com enchentes súbitas e rajadas de vento mais fortes.

Na Tailândia, 176 pessoas morreram nas inundações e o governo adotou medidas excepcionais para ajudar a população, mas as críticas à gestão da catástrofe se multiplicam e dois responsáveis locais foram suspensos por supostas falhas. Do outro lado da fronteira, na Malásia, onde chuvas fortes também inundaram grandes áreas no estado de Perlis, duas pessoas morreram.

Com agências

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