Greta Thunberg é presa em protesto pró-palestinos em Londres
A polícia britânica prendeu nesta terça-feira a ativista sueca Greta Thunberg em Londres, em um protesto pró-palestinos, informou o grupo de campanha Prisoners for Palestine, com sede no Reino Unido.
Segundo o grupo, Thunberg foi presa com base na Lei de Terrorismo por segurar um cartaz que dizia "Eu apoio os prisioneiros do Palestine Action. Eu me oponho ao genocídio". O governo britânico classificou o Palestine Action como um grupo terrorista.
Um porta-voz da cidade de Londres disse que duas outras pessoas foram presas por jogar tinta vermelha em um prédio.
O porta-voz disse que uma mulher de 22 anos apareceu mais tarde ao local e foi presa por exibir um cartaz em apoio a uma organização proibida.
O Prisoners for Palestine apoia alguns ativistas detidos que entraram em greve de fome. O prédio tornou-se alvo porque é usado por uma empresa de seguros que, segundo o grupo, presta serviços ao braço britânico da empresa israelense de defesa Elbit Systems.
A companhia de seguros não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Thunberg, de 22 anos, ganhou destaque em 2018, quando realizou protestos climáticos semanais em frente ao Parlamento sueco.
No ano passado, ela foi inocentada de um crime de ordem pública no Reino Unido. O juiz responsável entendeu que a polícia não tinha poder para prendê-la e a outras pessoas em um protesto em Londres no ano anterior.
Ela foi detida e expulsa por Israel em outubro junto com 478 pessoas que integravam um comboio ativista de embarcações, a Global Sumud Flotilla, que tentou chegar a Gaza com suprimentos de ajuda humanitária. Israel tem negado sistematicamente as alegações de genocídio.