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Governo Trump ataca Mais Médicos e revoga vistos de autoridades ligadas ao programa

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, anunciou suspensão e restrição dos vistos de Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman

13 ago 2025 - 19h18
(atualizado às 23h20)
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Resumo
Marco Rubio, secretário de Estado do governo Trump, anunciou a revogação e restrição de vistos de autoridades brasileiras e estrangeiras ligadas ao programa Mais Médicos, alegando exploração de trabalho forçado pelo regime cubano.
Governo Trump ataca Mais Médicos e revoga vistos de autoridades ligadas ao programa:

O secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio, anunciou, nesta quarta-feira, 13, uma nova leva de revogação de vistos de membros do governo brasileiro, além de autoridades de outros países que, segundo ele, privaram cubanos de atendimento médico essencial. 

A declaração de Rubio se deu após o Departamento de Estado dos EUA informar a imposição de revogação e restrições de vistos a autoridades brasileiras, africanas, cubanas e granadinas, além de seus familiares, por 'cumplicidade com o esquema de exploração de trabalho do regime de Cuba'. 

Donald Trump e Marco Rubio, secretário de Estado, durante conferência da OTAN; nesta segunda-feira, 4, agência ligada ao departamento de Rubio condenou prisão domiciliar de Bolsonaro
Donald Trump e Marco Rubio, secretário de Estado, durante conferência da OTAN; nesta segunda-feira, 4, agência ligada ao departamento de Rubio condenou prisão domiciliar de Bolsonaro
Foto: Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

Rubio citou nominalmente o programa Mais Médicos, que chamou de 'esquema' e considerou um 'golpe diplomático inconcebível de missões médicas estrangeiras'. A contratação dos médicos cubanos pela iniciativa ocorreu entre 2013 e 2018. 

Em comunicado, o departamento de Rubio anunciou a revogação dos vistos de 'diversas autoridades brasileiras, ex-membros da OPAS e seus familiares'. A pasta aponta que essas autoridades são 'responsáveis ou estão envolvidas no apoio à coerção da força de trabalho exercida pelo regime cubano, que explora médicos cubanos pelo trabalho forçado'. 

"Esse esquema enriquece o corrupto regime cubano e priva os cidadãos de Cuba de cuidados médicos essenciais", diz o comunicado.

O departamento também afirma que as autoridades sancionadas usaram a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como intermediária com a ditadura de Cuba para implementar o programa sem observar os  requisitos constitucionais brasileiros'. 

"Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram que foram explorados pelo regime cubano enquanto faziam parte do programa", diz a publicação, que também anuncia a revogação dos vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e atual diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP30. 

Governo Trump acusa Moraes de censura e diz que direitos humanos pioraram com Lula:

Em 18 de julho, o governo dos EUA anunciou a revogação do visto norte-americano do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de seus familiares próximos e de aliados políticos, com efeito imediato.

Além de Moraes, também tiveram os vistos revogados os ministros: Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes.

André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux não foram afetados pela medida. 

Marco Rubio comunicou a determinação em seu perfil no X (antigo Twitter). Segundo o secretário, o governo dos EUA "responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura à liberdadede expressão protegida nos Estados Unidos". 

"A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente, que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos", escreveu.

Fonte: Redação Terra
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