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Governador de Nova York desiste de indicar advogada para apurar acusações de assédio sexual

28 fev 2021 - 15h09
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O gabinete do governador de Nova York, Andrew Cuomo, recuou na nomeação de uma investigadora que apuraria acusações de assédio sexual contra o político, dizendo neste domingo que pediu ao procurador-geral do Estado e a um juiz do tribunal de apelações que escolhessem um advogado para conduzir uma revisão independente.

Cuomo --um dos políticos democratas mais conhecidos do país e cuja popularidade disparou durante os primeiros meses da pandemia-- enfrentou uma série de controvérsias nas últimas semanas, incluindo a maneira como seu governo lidou com o número elevado de mortes por Covid-19 em asilos do Estado.

A administração Cuomo disse desejar que a investigação seja feita "de maneira acima de qualquer suspeita", depois que duas ex-assessoras se apresentaram nos últimos dias para fazer acusações de assédio sexual do governador, negadas prontamente por ele.

O gabinete informou ter escolhido no sábado Barbara Jones, ex-juíza federal, para liderar a investigação, mas voltou atrás e agora busca evitar "a percepção de falta de independência ou inferência da política".

A administração alegou que pediu ao procurador-geral do Estado de Nova York e ao juiz-chefe do tribunal de apelações que selecionassem em conjunto um advogado independente sem filiação política para conduzir uma apuração completa das acusações e emitir um relatório público.

"Todos os membros do gabinete do governador vão cooperar totalmente. Não faremos nenhuma outra declaração até que o relatório seja divulgado", disse a conselheira jurídica de Cuomo, Beth Garvey, em comunicado.

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