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Ghosn estaria pronto a se demitir do comando da Renault

Executivo brasileiro é acusado de fraude fiscal no Japão

23 jan 2019 - 07h58
(atualizado às 08h46)
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O ex-presidente da Nissan e da Mitsubishi Carlos Ghosn estaria pronto a se demitir do comando da montadora francesa Renault, função da qual está licenciado desde que foi preso, em novembro passado, em Tóquio.

Carlos Ghosn está preso em Tóquio desde novembro passado
Carlos Ghosn está preso em Tóquio desde novembro passado
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A informação é da emissora pública japonesa NHK, que diz que o governo da França, dono de 15% das ações da Renault, está pressionando por uma mudança. Ghosn é presidente e CEO da empresa, que integra uma aliança automotiva com a Nissan e a Mitsubishi.

A Renault deve reunir seu conselho de administração nesta quinta-feira (24) para discutir alterações em sua estrutura de comando e um plano para reequilibrar a aliança com os japoneses.

A montadora tem atualmente 43% das ações da Nissan, com direito a voto, enquanto a companhia japonesa, que é responsável pela maior parte dos lucros na parceria, tem 15% do grupo francês, sem direito a voto.

A aliança entre as montadoras, costurada por Ghosn, ajudou a salvar a Nissan da falência na década passada, mas o executivo brasileiro vinha concentrando poder em suas mãos. Ele é acusado de ter subnotificado seus rendimentos no Japão em dezenas de milhões de dólares e de ter feito transferências ilegais para a Arábia Saudita, porém se diz inocente.

Ansa - Brasil   
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