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Futuro chanceler de governo Bolsonaro diz que Brasil deixará pacto de migração da ONU

11 dez 2018 - 07h34
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O futuro ministro de Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, afirmou na noite de segunda-feira que o Brasil vai se desassociar do pacto global de migração firmado entre países da Organização das Nações Unidas (ONU) no Marrocos, descrevendo o acordo como "inadequado para lidar com o problema".

Futuro chanceler do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo 22/11/2018 REUTERS/Adriano Machado
Futuro chanceler do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo 22/11/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Na segunda-feira, diversos países da ONU, incluindo o Brasil, se reuniram em Marrakesh para adotar o Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular, visando diminuir a imigração ilegal, ajudar a integrar imigrantes e devolvê-los a seus países de origem.

"Governo Bolsonaro se desassociará do Pacto Global de Migração", escreveu Araújo em publicação no Twitter.

"A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país", acrescentou.

O futuro chanceler afirmou ainda que o Brasil buscará um marco regulatório "compatível com a realidade nacional", e que continuará a acolher imigrantes da Venezuela.

"No caso dos venezuelanos que fogem do regime Maduro, continuaremos a acolhê-los, mas o fundamental é trabalhar pela restauração da democracia na Venezuela", afirmou.

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