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Finlândia é o país mais feliz do mundo, diz relatório

Brasil despencou 12 posições no ranking

19 mar 2021 - 19h02
(atualizado às 21h02)
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A Finlândia é o país mais feliz do mundo pelo quarto ano consecutivo, de acordo com um ranking divulgado nesta sexta-feira (19) pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável.

Festival de bonecos de neve em Rovaniemi, no norte de Finlândia
Festival de bonecos de neve em Rovaniemi, no norte de Finlândia
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

Divulgado anualmente, o Relatório Mundial da Felicidade ganhou um desafio extra desta vez: medir o impacto da pandemia do novo coronavírus no bem-estar individual e coletivo.

Segundo o ranking, que tem o apoio da empresa italiana illycaffè e da Fundação Ernesto Illy, a liderança da Finlândia se deve sobretudo à confiança da população em suas comunidades, fator que, em meio à pandemia, "contribuiu para preservar o bem-estar das pessoas".

A Finlândia aparece logo à frente de outro país nórdico, a Islândia, que subiu da quarta para a segunda posição, e da Dinamarca, que caiu do segundo para o terceiro lugar. O top 10 ainda tem Suíça, Países Baixos, Suécia, Alemanha, Noruega, Nova Zelândia e Áustria.

A Itália, país da illycaffè, evoluiu da 28ª para a 25ª posição, enquanto o Brasil despencou do 29º para o 41º lugar.

"Apoiamos os estudos de felicidade por meio da illycaffè e da Fundação Ernesto Illy para entender quais são os fatores determinantes da felicidade e implementá-los no contexto do café. Nós consideramos a felicidade um pré-requisito para qualquer transição para uma sociedade mais sustentável, tanto que o bem-estar dos nossos stakeholders representa um dos compromissos da empresa", explicou Andrea Illy, presidente da illycaffè.

O relatório também buscou entender uma questão fundamental: por que as taxas de mortalidade por Covid são tão diferentes no mundo? Os índices, por exemplo, são muito maiores nas Américas e na Europa do que na Ásia, na Oceania e na África.

Os fatores determinantes, segundo o estudo, incluem idade da população, o fato de o país ser uma ilha ou não, a proximidade com outras zonas com altos índices de contágio, mas diferenças culturais também contribuem para a análise, como: confiança nas instituições públicas, conhecimento obtido em epidemias anteriores, desigualdade de renda e presença de mulheres no comando do governo.

"A experiência do leste da Ásia mostra que políticas restritivas não apenas controlaram a pandemia de modo eficaz, mas também combateram o impacto negativo dos boletins diários relativos às infecções na felicidade das pessoas", diz Shun Wang, professor do Instituto Coreano de Desenvolvimento.

No entanto, o professor John Helliwell, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, afirma que os autores do ranking ficaram surpresos ao ver que, em média, "não houve um declínio no bem-estar geral".

"Uma explicação possível é que as pessoas veem a Covid-19 como uma ameaça comum e externa, que afeta a todos e que tem gerado um maior senso de solidariedade e empatia", acrescenta Helliwell, que edita o relatório de felicidade.

Ansa - Brasil   
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