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Explosão suicida contra força paramilitar do Paquistão deixa 10 mortos, segundo autoridades

30 set 2025 - 09h08
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Um atentado suicida matou pelo menos 10 pessoas do lado de fora da sede de uma força paramilitar na cidade de Quetta, no sudoeste do Paquistão, nesta terça-feira, segundo autoridades.

Vários homens armados invadiram a sede após a explosão, desencadeando um tiroteio com os paramilitares, disse o ministro-chefe da província, Sarfraz Bugti, em comentários televisionados.

Bugti afirmou que o homem-bomba estava dirigindo uma caminhonete e que as forças de segurança mataram outros quatro agressores.

"Esses ataques covardes não podem nos impedir de levar desenvolvimento e prosperidade ao nosso povo", disse ele.

Dez pessoas, incluindo civis e soldados, foram mortas pelos agressores, declarou à Reuters o ministro da Saúde da província, Bakht Kakar. Outras 33 ficaram feridas, segundo ele.

Soldados paramilitares estavam entre os mortos, mas seu número exato ainda não era conhecido, acrescentou.

Quetta é a capital da província de Baluchistão, que faz fronteira com o Afeganistão e o Irã.

A região rica em minerais abriga o Porto de Gwadar, construído pela China como parte do Corredor Econômico China-Paquistão, um investimento de US$65 bilhões na Iniciativa Cinturão e Rota do presidente Xi Jinping, que busca expandir o alcance global da China por estradas, ferrovias e mares.

Tanto os militantes islâmicos quanto os insurgentes separatistas que atuam na região intensificaram seus ataques nos últimos meses.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo atentado.

Os separatistas, que em sua maioria têm como alvo as forças de segurança paquistanesas e os cidadãos chineses ou seus projetos, dizem que estão lutando por sua devida parte dos recursos regionais.

Os militantes islâmicos têm lutado para derrubar o governo e substituí-lo por seu rigoroso sistema islâmico de governança.

Islamabad alega que os grupos militantes são apoiados pela arquirrival Índia para fomentar a violência na região onde o Paquistão está buscando investimentos internacionais em minas e minerais, uma acusação que Nova Délhi nega.

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