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Ucrânia acusa rebeldes de remover 38 corpos do voo MH17

Governo afirma que milicianos estão levando corpos para a cidade de Donetsk

19 jul 2014 - 07h02
(atualizado às 10h16)
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A pro-Russian separatist looks at wreckage from the nose section of a Malaysia Airlines Boeing 777 plane which was downed near the village of Rozsypne, in the Donetsk region July 18, 2014. World leaders demanded an international investigation into the shooting down of Malaysia Airlines Flight MH17 with 298 people on board over eastern Ukraine in a tragedy that could mark a pivotal moment in the worst crisis between Russia and the West since the Cold War.
A pro-Russian separatist looks at wreckage from the nose section of a Malaysia Airlines Boeing 777 plane which was downed near the village of Rozsypne, in the Donetsk region July 18, 2014. World leaders demanded an international investigation into the shooting down of Malaysia Airlines Flight MH17 with 298 people on board over eastern Ukraine in a tragedy that could mark a pivotal moment in the worst crisis between Russia and the West since the Cold War.
Foto: Maxim Zmeyev (UKRAINE - Tags: POLITICS TRANSPORT DISASTER CIVIL UNREST) / Reuters

O governo da Ucrânia denunciou neste sábado que rebeldes pró-Rússia removeram 38 corpos do local do onde caiu o voo MH17 da Malaysia Airlines com quase 300 pessoas a bordo. Até o momento, todas as informações levam a crer que o avião foi derrubado por um míssivel, mas ainda não há indícios sobre a origem do disparo.

"Milicianos armados afastaram as equipes de resgate e os deixaram sem meios de comunicação. Levaram os corpos em um caminhão. De acordo com os milicianos, os corpos serão levados para a cidade de Donetsk", informou uma fonte do governo da região onde aconteceu o acidente, citada pela imprensa ucraniana.

O governo ucraniano disparou também contra a Rússia e acusou o país vizinho de ajudar aos separatistas "a destruir as provas de um crime internacional". "Nos dirigimos à comunidade internacional e exigimos que a Rússia retire seus terroristas, para permitir que analistas ucranianos e internacionais investiguem as circunstâncias da tragédia", diz comunicado do governo ucraniano.

Kiev acusou os pró-russos de "impedir que as autoridades competentes da Ucrânia iniciem a investigação". "Além disso, os terroristas buscam transporte de grande envergadura para transferir os restos do avião à Rússia", denunciou o gabinete de ministros ucraniano.

O Executivo ucraniano, em discurso que não admite outras versões do acidente que não seja a de ataque dos pró-russos, advertiu aos separatistas e a Moscou das consequências que deverão enfrentar. "Não haverá perdão para os criminosos internacionais, nem para aqueles que apoiam esses terroristas, que os treinaram, financiaram e forneceram armas", aponta nota.

O governo ucraniano e os rebeldes se acusam pela derrubada do avião malaio desde pouco depois da divulgação da tragédia. Kiev, além disso, acusou o governo russo de estar envolvido no ataque. O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, negou as acusações da Ucrânia e acusou o governo de Kiev de mentir para exercer pressão sobre a investigação. Pouco depois, o governo dos Estados Unidos apontou que milicianos pró-russos e Moscou como responsáveis pela catástrofe.

Foto: Arte Terra

EFE   
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