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Europa

Ucrânia garante punição a responsáveis por queda do voo MH17

Petro Poroshenko, presidente da Ucrânia, acusa a Rússia de fornecer armamento a rebeldes que teriam derrubado o avião com um míssil

17 jul 2015 - 06h29
(atualizado às 08h39)
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Destroços do voo MH17
Destroços do voo MH17
Foto: Brendan Hoffman / Getty Images

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, garantiu nesta sexta-feira que os responsáveis pela queda do voo MH-17 da Malaysia Airlines há um ano no leste do país, com 298 passageiros a bordo, serão punidos.

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"Há um ano juramos que os culpados serão castigados. Não foram palavras em vão. Os assassinos devem saber que o castigo é inevitável", disse o presidente em um vídeo publicado em seu site.

Poroshenko afirmou que a obrigação moral da Ucrânia é garantir que os responsáveis recebam "seu merecido castigo".

"Infelizmente, esse avião civil com 298 pessoas a bordo foi alvo de um impiedoso ataque terrorista lançado de um território do leste da Ucrânia ocupado por guerrilheiros apoiados pela Rússia. Esse crime representa uma ameaça para toda a comunidade internacional. Um ato de semelhante crueldade não pode ser perdoado", completou.

O presidente ucraniano acusou a Rússia de fornecer o "armamento altamente tecnológico" que derrubou o avião às milícias separatistas que atuam no leste do país.

Poroshenko lembrou que a Ucrânia, junto com Austrália, Bélgica, Malásia e Holanda, pediu ao Conselho de Segurança da ONU a criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis pela queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines.

"Como durante todo o último ano, a Ucrânia está disposta a fornecer todas as informações e ajuda necessárias para levar os culpados à Justiça", concluiu.

O voo MH-17 da companhia aérea malaia, que cumpria a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, foi derrubado no dia 17 de julho de 2014, aparentemente por um míssil terra-ar, conforme a versão preliminar apresentada pela comissão que investiga a tragédia na Holanda.

Avião faz pouso de emergência em avenida movimentada nos EUA:
EFE   
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