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Europa

Milhares de ucranianos marcham em Kiev pedindo paz no país

Passeata acontece em função da morte de 12 civis na terça-feira em Volnovaja, quando um projétil de artilharia atingiu um ônibus de passageiros

18 jan 2015 - 10h41
(atualizado às 12h19)
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Ucranianos marcham na capital Kiev em memória dos 12 civis mortos na cidade de Volnovaja, pedindo paz no país
Ucranianos marcham na capital Kiev em memória dos 12 civis mortos na cidade de Volnovaja, pedindo paz no país
Foto: Gleb Garanich / Reuters

Milhares de pessoas fizeram neste domingo em Kiev uma manifestação pela paz e contra o terrorismo em memória dos 12 civis mortos na terça-feira na cidade de Volnovaja, no leste da Ucrânia, quando um projétil de artilharia atingiu um ônibus de passageiros.

A passeata foi convocada nas redes sociais sob o lema "Eu sou Volnavaja", em alusão ao "Je suis Charlie" que surgiu em Paris após o atentado jihadista contra a redação da revista francesa Charlie Hebdo.

Parte dos participantes da manifestação se reuniram no parque Shevchenko e foram para a Praça da Independência, tradicional ponto de grandes comícios na capital ucraniana.

Outra coluna, liderada pelo prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, chegou ao centro da cidade vindo da praça Mijailovkaya.

"Gloria à Ucrânia!", " Gloria aos heróis!", eram algumas das palavras gritadas pelos manifestantes.

As autoridades ucranianas acusaram os separatistas pró-Rússia pelo ataque contra o ônibus, que foi alcançado pelo fogo de artilharia junto de um posto de controle das forças governamentais.

Os separatistas negaram seu envolvimento e afirmaram que a zona de Volnavaja, a cerca de 40 quilômetros ao sul da cidade de Donetsk, o principal reduto dos pró-Rússia, está fora do alcance de sua artilharia.

Analistas da missão especial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para a Ucrânia estabeleceram que os projéteis que caíram junto ao ônibus foram disparados de uma área ao norte e ao nordeste de Volnojava.

Embora a OSCE não tenha responsabilizado os rebeldes pelo ataque, as autoridades ucranianas consideraram as conclusões dos especialistas uma confirmação de suas acusações, já que afirmam que as áreas de onde os projéteis foram disparados estão sob controle dos separatistas.

EFE   
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