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Europa

Macron é oficialmente proclamado presidente da França

14 mai 2017 - 06h40
(atualizado às 10h08)
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Emmanuel Macron, presidente da França
Emmanuel Macron, presidente da França
Foto: Reuters

Emmanuel Macron foi neste domingo proclamado oficialmente presidente de França, depois que o presidente do Conselho Constitucional, Laurent Fabius, enunciou os resultados do seguno turno das eleições do último domingo.

O novo presidente da França, enfatizou em seu primeiro discurso após tomar posse do cargo que os cidadãos de seu país apostaram na "esperança e no poder de conquista" ao elegerem-no, e que sua vontade é devolver a confiança neles mesmos e convencê-los de que a França tem os meios para ser uma potência do século XXI.

"O mundo e a Europa necessitam mais do que nunca da França, uma França forte, que levante a voz da liberdade e da solidariedade, de uma França que saiba inventar o futuro", afirmou o novo chefe de Estado durante a cerimônia de transferência de poderes no Palácio do Eliseu.

Macron acrescentou que o mundo espera de seu país "a audácia da liberdade, a exigência da igualdade e a vontade da fraternidade", mas enfrenta o fato de que, há décadas, a "França duvida de si mesma" e dos princípios que a construíram.

Por isso, as duas prioridades do novo presidente serão devolver aos franceses a confiança neles mesmos e convencê-los de que o país tem "em suas mãos todas os meios que tornarão e que tornam grandes as potências do século XXI".

No discurso, pronunciado pouco depois que o presidente que encerrou seu mandato - François Hollande - deixou o Eliseu, a Europa ocupou um espaço importante e Macron prometeu trabalhar para "fortalecer e relançar" o projeto europeu, pois o mesmo protege a França "e permite projetar os valores franceses no mundo".

Macron também fez questão de salientar que "a França somente é forte se é próspera. A França só é um modelo para o mundo quando é exemplar".

O político social liberal, o presidente mais jovem de toda a história republicana da França (39 anos), insistiu que não vai "ceder em nada" do programa que o levou ao poder.

Para Macron, isso quer dizer que "o trabalho será libertado", que haverá incentivos para a iniciativa privada, que "a criação e a inovação" serão privilegiados e que "se fortalecerá a solidariedade nacional" para os que "se sentem esquecidos" pelos efeitos da globalização.

Macron também se referiu à ameaça terrorista, ao afirmar que "tudo o que torna a França um país seguro, onde é possível viver sem medo, será amplificado" e prometeu mais meios para as forças da ordem e para o serviço secreto.

"Daremos juntos o exemplo de um povo que sabe afirmar seus valores e seus princípios, os da democracia e da República", disse Macron.

O novo presidente francês também rendeu homenagem aos governantes que o antecederam na V República, e de seu antecessor imediato, François Hollande, ao destacar que ele "foi o precursor, com o acordo de Paris sobre o clima e protegendo os franceses em um mundo assolado pelo terrorismo".

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