Um funcionário do oceanário de Sebastopol, na Crimeia, comunicou à agência de notícias russa RIA Novosti, que o programa de golfinhos 'de combate' será preservado e redirecionado para a Marinha russa.
Os animais serão usados para procurar e localizar ameaças que estejam sob as águas e carregar equipamentos de espionagem para a Marinha russa, que tem assumido o controle de bases e portos na Crimeia, desde que a península foi oficialmente anexada ao Kremlin.
Mais cedo, a Rússia anunciou que os militares ucranianos alocados na Crimeia começarão a deixar a península nesta quarta-feira e o farão em um trem e sem seus armamentos e equipamentos.
O presidente dos EUA, Barack Obama disse, na última terça-feira, 25, que a anexação da Crimeia não é um fato consumado e expressou preocupação em relação às ambições territoriais da Rússia.
Durante a 3ª Cúpula de Segurança Nuclear, realizada em Haia, Obama classificou o avanço das tropas russas na fronteira com a Ucrânia como uma "tentativa de intimidação", ecoando preocupações manifestadas pelo Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Deshchytsya, que alertou para o alto risco de intervenção militar.
Na última segunda-feira, líderes do G7 cancelaram o encontro do grupo que seria realizado na Rússia em junho numa tentaiva de isolar o presidente Vladimir Putin.
O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que inicialmente desprezou o grupo chamando-o de "clube informal", disse que o Kremlin pretende manter contatos diplomáticos. "O lado russo continua pronto para ter tais contatos em todos os níveis, incluindo o nível superior", informou o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, à agência de notícias Interfax.
Com informações do The Independent.
