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EUA preparam "ações" nos próximos dias contra Venezuela, diz Pompeo à Fox News

21 set 2018 - 18h28
(atualizado às 20h25)
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Os Estados Unidos estão preparando uma "série de ações" nos próximos dias para aumentar a pressão sobre o governo venezuelano, disse o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, à Fox News nesta sexta-feira.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo
25/07/2018 
REUTERS/Aaron P. Bernstein
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo 25/07/2018 REUTERS/Aaron P. Bernstein
Foto: Reuters

"Vocês verão nos próximos dias uma série de ações que continuam a aumentar o nível de pressão contra a liderança venezuelana, que está trabalhando diretamente contra o melhor interesse do povo venezuelano", afirmou Pompeo. "Estamos determinados a garantir que o povo venezuelano se expresse."

Ele não deu mais detalhes sobre a natureza das ações planejadas.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O governo Trump tem aumentado constantemente as sanções contra autoridades do governo do presidente Nicolás Maduro, acusando-o de sufocar a democracia ao prender líderes da oposição.

No ano passado, Washington impôs sanções proibindo a negociação de novas dívidas e ações emitidas pelo governo venezuelano e sua estatal petrolífera PDVSA. Aplicou ainda várias rodadas de sanções a funcionários do governo, inclusive em Maduro.

A economia da Venezuela entrou em colapso sob o governo de Maduro, com inflação anual de 200.000 por cento, e alimentos e medicamentos básicos cada vez mais difíceis de se conseguir, o que levou à emigração em massa.

A advertência de Pompeo ocorre antes da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, na semana que vem, com a presença de chefes de Estado de todo o mundo. Maduro não participa das reuniões desde 2015 e nesta semana disse que pode não comparecer por causa de preocupações sobre sua segurança.

Em agosto, dois drones explodiram em uma manifestação ao ar livre em Caracas, onde Maduro fazia um discurso, ferindo sete soldados e levando à prisão de mais de uma dezena de suspeitos, incluindo vários oficiais militares. Maduro descreveu o ato como uma tentativa de assassinato.

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