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Estados Unidos

Homem com greencard e pró-Trump tem reentrada negada nos EUA após férias fora do país

Chris Landry nasceu no Canadá, mas é residente legal nos Estados Unidos há mais de 40 anos

16 jul 2025 - 15h55
(atualizado às 18h32)
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Resumo
Canadense residente nos EUA desde os 3 anos teve reentrada negada após viagem ao Canadá devido a condenações antigas, gerando incerteza sobre seu futuro; ele culpa políticas endurecidas do governo Trump, que apoiava, pela situação.
Canadense pró-Trump tem reentrada negada nos EUA após férias fora do país: ‘Não volte ou vamos detê-lo’
Canadense pró-Trump tem reentrada negada nos EUA após férias fora do país: ‘Não volte ou vamos detê-lo’
Foto: Reprodução/NBC News

Um morador dos Estados Unidos e apoiador declarado de Donald Trump teve a reentrada no país negada após ter feito uma viagem em família à sua cidade natal, no país vizinho, no Canadá. Chris Landry, que é residente legal nos EUA há mais de 40 anos, diz estar desesperado, pois não sabe qual será seu futuro.

O caso aconteceu no início do mês, em 6 de julho, na fronteira de Holton, no Maine.

Chris Landry, residente legal dos EUA desde 1981, quando tinha três anos de idade, foi parado na fronteira em Holton, Maine, apesar de ter um green card.

À emissora norte-americana NBC News, ele contou que as autoridades o puxaram para o lado e começaram um interrogatório sobre suas condenações antigas em New Hampshire, onde mora. Três horas depois, ele foi informado de que não poderia voltar para o país, mesmo sendo um residente legal no país desde os 3 anos de idade. 

“Disseram: ‘Não volte ou vamos detê-lo’. E a única maneira de eu voltar foi ver um juiz de imigração”, disse. 

Ele, que vai ao Canadá pelo menos uma vez por ano, estava acompanhado por três dos cinco filhos, que moram em Peterborough, New Hampshire. As crianças, todas cidadãs americanas, devem retornar à casa nos próximos dias.

As acusações mencionadas pelas autoridades são de 2004 e 2007, de acordo com Landry. Ele teve a pena suspensa após pagar multas por posse de maconha e por dirigir com a carteira suspensa. O canadense diz que não cometeu outros crimes após isso. “Nunca pensei que isso ameaçaria meu status de residente dos EUA”, lamentou. 

“Eu nunca imaginei que não conseguiria voltar para casa. Foi assustador. Senti como se estivesse sendo tratado como um criminoso. Meu futuro agora é incerto, e eu temo ter de passar o resto da vida no Canadá”, declarou Landry. 

Ele culpa o governo Trump, que apoiou nas últimas eleições, por sua situação. "Eu era definitivamente a favor de ‘Make America Great Again’, de um país forte e unificado e de um futuro brilhante para meus cinco filhos americanos, mas agora me sinto um pouco diferente. Fui arrancado da minha família. Minha vida foi completamente ignorada”, diz. 

Sobre o caso, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA afirmou que ter um green card é um privilégio, não um direito e, segundo as leis do país, o governo tem autoridade para revogar o documento se as leis forem violadas ou abusadas. 

“Residentes permanentes legais que se apresentem em um porto de entrada dos EUA com condenações criminais anteriores podem estar sujeitos à detenção obrigatória e/ou podem ser solicitados a fornecer documentação adicional para serem preparados para uma audiência de imigração”, afirmou o órgão.

Landry entrou em contato com o Congresso de New Hampshire em busca de apoio. O gabinete da senadora democrata Maggie Hassan disse que está em contato com o canadense e que “ajudar os eleitores a navegar pelas agências e processos federais é uma função essencial do gabinete da senadora”. Outros representantes democratas disseram estar “profundamente preocupados” com a situação. 

Fonte: Redação Terra
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