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Mundo

Decisão de Musk de deixar vídeo de ataque no X gera alerta de terror, diz senadora australiana

24 abr 2024 - 10h43
(atualizado às 11h49)
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Uma senadora australiana disse nesta quarta-feira que a polícia teme que a decisão de Elon Musk de ignorar uma ordem do órgão regulador e deixar imagens em sua plataforma de mídia social X de um bispo de Sydney sendo esfaqueado possa incentivar as pessoas a se juntarem a grupos terroristas.

Um tribunal australiano confirmou uma ordem do órgão regulador para que o bilionário retirasse as publicações que continham imagens do esfaqueamento do bispo assírio em 15 de abril durante uma cerimônia.

A senadora Jacqui Lambie disse que, com a manutenção das publicações violentas online globalmente, a Polícia Federal Australiana (AFP) afirmou ao tribunal federal que a plataforma X de Musk criava o risco de que "o vídeo pudesse ser usado para incentivar as pessoas na Austrália a se juntarem a uma organização terrorista ou a realizarem um ato terrorista".

Musk "deveria vestir suas calças de menino grande e fazer a coisa certa, mas não o fará porque não tem consciência social", disse Lambie em suas publicações nas mídias sociais.

A Polícia Federal Australiana não quis comentar.

Musk intensificou no último dia sua luta contra a ordem judicial para remover a publicação do vídeo, dizendo que Lambie deveria ser presa e sugeriu que as leis sobre armas do país tinham o objetivo de impedir a resistência contra seu "governo fascista".

A Comissária de Segurança Eletrônica da Austrália disse ao X para remover a filmagem do esfaqueamento, que, segundo a polícia, teve motivação religiosa e pelo qual um garoto de 16 anos foi acusado de crime de terrorismo.

Depois que o X contestou a ordem, o tribunal federal disse à plataforma para remover a filmagem temporariamente.

O X anunciou que lutará contra a ordem e, em outra audiência no tribunal na quarta-feira, o advogado da empresa disse que o bispo que foi atacado havia fornecido uma declaração de que queria que a filmagem fosse mantida online.

O conflito provocou discussões acaloradas entre Musk e autoridades australianas, incluindo o primeiro-ministro, a comissária de segurança eletrônica e Lambie, uma senadora independente do pequeno Estado insular da Tasmânia.

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