PUBLICIDADE

Mundo

Coronavac deve ser analisada na UE, diz agência italiana

Bloco já garantiu seis imunizantes contra o novo coronavírus

13 jan 2021 - 11h41
(atualizado às 11h44)
Compartilhar
Exibir comentários

O diretor da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), Nicola Magrini, afirmou nesta quarta-feira (13) que a vacina chinesa Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, deve ser submetida a análise na União Europeia.

Chegada de doses da Coronavac no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo
Chegada de doses da Coronavac no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Até o momento, o bloco já garantiu a compra de mais de 2 bilhões de doses de seis imunizantes contra o novo coronavírus, mas continua buscando ampliar seu portfólio para vacinar a população europeia o mais rápido possível.

"É provável que a vacina chinesa [da Sinovac] também seja submetida ao juízo europeu. Será necessário ver se os dados correspondem ao rigor exigido, mas, uma vez avaliados os estudos, ela pode se tornar mais uma candidata", disse Magrini à emissora Radio 24.

"Se assim fosse, seria um mecanismo interessante para ambos [China e Europa]. Significa que caem muros e barreiras, que a pesquisa e a produção são verdadeiramente globais", acrescentou.

A Coronavac já foi aprovada para uso emergencial na China e na Indonésia e está sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.

O imunizante está sendo testado na população brasileira em parceria com o Instituto Butantan, que divulgou nesta terça-feira (12) uma eficácia global de 50,38% nos ensaios clínicos conduzidos no país, acima do mínimo de 50% recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e exigido pela Anvisa.

Além disso, a vacina apresentou eficácia de 78% na prevenção de casos sintomáticos leves de Covid-19 e 100% contra casos graves, embora este último dado ainda seja irrelevante do ponto de vista estatístico devido ao tamanho pequeno da amostra.

A União Europeia já fechou contratos com AstraZeneca/Oxford, Biontech/Pfizer, Curevac, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi/GSK e ainda negocia com Novavax e Valneva.

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade