PUBLICIDADE

Mundo

Conversas do Nafta devem ter final feliz apesar de ameaças de Trump

19 jan 2018 - 14h14
Compartilhar
Exibir comentários

O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio será provavelmente renegociado com sucesso com somente mudanças de importância secundária, disse uma grande maioria de economistas em uma pesquisa de opinião da Reuters, apesar das ameaças do governo Trump.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante visita a Coraopolis
18/01/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante visita a Coraopolis 18/01/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Somente quatro dos 45 economistas entrevistados nesta semana disseram pensar que o acordo será extinto, com o resto esperando um acordo trilateral atualizado que não será radicalmente diferente do atual.

A visão notavelmente otimista de economistas do México, Canadá e dos Estados Unidos é um sinal de que muitos especialistas estão levando com ceticismo os repetidos avisos do presidente dos EUA, Donald Trump, de que quer que seu país se retire do pacto, que diz ser injusto às empresas norte-americanas.

"Nós esperamos um acordo modernizado após um instável e longo processo de negociação e aprovação", disse Carlos Capistran, economia-chefe para Canadá e México do Bank of America Merrill Lynch.

"Será uma atualização... com mudanças secundárias. A maioria dele irá permanecer igual."

A sexta e penúltima rodada de conversas para renovar o acordo escorando mais de um trilhão de dólares por ano em comércio entre os três países irá começar em Montreal na terça-feira.

A agenda provavelmente irá incluir uma proposta para designar mais manufaturas automotivas nos Estados Unidos, um mecanismo de solução de disputas e uma cláusula de caducidade de cinco anos.

O Canadá e o México têm amplamente disputado estas questões, que negociadores dos EUA levantaram.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade