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Coletes amarelos protestam pela 14ª semana na França

16 fev 2019 - 13h41
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Os protestos dos 'coletes amarelos' na França são parte de um movimento humanista que visa melhorar as vidas de todos no país, disse um manifestante neste sábado, defendendo aqueles que tomam as ruas pelo 14º fim de semana consecutivo.

   Uma pesquisa nesta semana mostrou queda do apoio às manifestações, nomeadas em referência aos coletes fluorescentes dos motoristas, que começaram em novembro devido à taxas sobre os combustíveis e se tornaram uma revolta geral contra os políticos e o governo.

    Mais da metade dos entrevistados disseram que querem o fim dos protestos, que ocasionalmente se tornam violentos.

    "Eu entendo que algumas pessoas já se cansaram, mas não estamos fazendo isso apenas por nós mesmos", disse Madeleine, manifestante desempregada de 33 anos. "É um movimento muito humanista, estamos fazendo isso por todos. Então se agora eles estão cansados, que pena para eles."

    Têm havido algumas lutas internas entre os líderes do movimento de base, embora alguns tenham ressaltado planos para estender os protestos até domingo.

    O número de manifestantes tem caído de 300 mil pessoas por todo o país, no auge, em novembro, para cerca de 50 mil na semana passada, de acordo com estimativas do governo.

Em Paris, manifestantes se juntaram no ponto de encontro simbólico do Arco do Triunfo, ponto de partida de confrontos violentos com a polícia nos primeiros dias de protestos, antes de marchar em direção à Torre Eiffel e por outras grandes vias de Paris.  

Os manifestantes também se reuniram na cidade de Bordeaux e em Estrasburgo, enquanto alguns manifestantes tentaram bloquear um depósito operado pela varejista online Amazon em Toulouse, no sul da França, informou a televisão BFM.

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