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Cidadão naturalizado norte-americano é acusado de ser agente da China

30 set 2019 - 17h13
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Um cidadão naturalizado norte-americano, que trabalha como guia turístico na cidade de San Francisco, foi acusado nesta segunda-feira de ser um agente do governo chinês, fornecendo às autoridades asiáticas informações confidenciais da Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Promotor David L. Anderson e John F. Bennett, do FBI, divulgam acusações contra  Xuehua Peng, também conhecido como Edward Peng, 56 anos, durante entrevista em San Francisco 30/9/2019  REUTERS/Kate Munsch
Promotor David L. Anderson e John F. Bennett, do FBI, divulgam acusações contra Xuehua Peng, também conhecido como Edward Peng, 56 anos, durante entrevista em San Francisco 30/9/2019 REUTERS/Kate Munsch
Foto: Reuters

Xuehua Peng, também conhecido como Edward Peng, foi preso na sexta-feira em Hayward, no Estado da Califórnia, e teve negada a fiança durante uma primeira aparição na Corte, perante um juiz dos EUA no mesmo dia, disseram os promotores federais em uma entrevista coletiva na manhã desta segunda.

"A conduta acusada, neste caso, alega uma combinação de aeronaves de espionagem antigas e tecnologia moderna", afirmou o procurador dos EUA, David Anderson.

"O réu Xuehua (Edward) Peng é acusado de executar quedas mortas, entregar pagamentos e transportar pessoalmente para Pequim, capital da China, cartões digitais seguros contendo informações confidenciais relacionadas à Segurança Nacional dos Estados Unidos", afirmou Anderson.

Peng, de 56 anos, não é acusado de obter as informações classificadas do próprio governo dos EUA, mas é suspeito de agir como um mensageiro que, entre outubro de 2015 e junho de 2018, deixou dinheiro em "quedas mortas" em quartos de hotel nas cidades dos EUA e captou cartões digitais seguros.

Ele, então, teria supostamete viajado para Pequim, onde entregou os cartões aos seus superiores no governo chinês, de acordo com a queixa criminal.

Peng, que trabalha como operador turístico e de turismo para turistas chineses na área da baía de San Francisco, pode encarar uma pena máxima de 10 anos de prisão e uma multa de US$ 250.000 se condenado, disseram os promotores. Ele foi ordenado a voltar ao tribunal em São Francisco em 2 de outubro.

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