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China vai ampliar controle de poluição, mas diz que pandemia dificulta metas

22 mai 2020 - 16h47
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A China disse nesta sexta-feira que continuará fortalecendo medidas de controle antipoluição e que cumprirá as metas ambientais de 2020, mas alertou que a pandemia de coronavírus terá impacto sobre as metas de intensidade energética.

Área industrial com ar poluído em Anyang, China 
18/02/2019
REUTERS/Thomas Peter
Área industrial com ar poluído em Anyang, China 18/02/2019 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

"Mantendo a mesma direção e a intensidade do esforço, vamos abordar o problema na fonte e promover uma melhoria sustentada ao meio ambiente", disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC, na sigla em inglês) em comunicado.

Mais cedo neste mês, o ministro do Meio Ambiente da China disse que a melhoria verificada na qualidade do ar no primeiro trimestre deste ano foi "incomparável", uma vez que restrições impostas para conter a epidemia de coronavírus levaram ao fechamento de unidades industriais e reduziram o índice de viagens.

Mas em abril a poluição do ar na China teve o primeiro aumento desde dezembro, com analistas atribuindo a alta à retomada das atividades econômicas.

O Ministério das Finanças do país vai alocar um total de 407,3 bilhões de iuanes (57 bilhões de dólares) para ecologia e proteção ambiental em 2020, ante 390,6 bilhões de iuanes no ano passado, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira.

De acordo com a NDRC, a China continuará promovendo sistemas de aquecimento menos poluentes no norte do país, substituindo o carvão por gás ou eletricidade, e vai impor padrões de emissão ultrabaixos para mais usinas siderúrgicas.

"Ainda assim, as tarefas para este ano permanecem formidáveis", disse o NDRC, citando que o impacto da epidemia provavelmente será maior no crescimento econômico do que no consumo total de energia.

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