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China reduz exigências de reservas de alguns bancos para aumentar liquidez

24 jun 2018 - 12h07
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O banco central da China disse neste domingo que reduzirá a quantidade de dinheiro que alguns bancos devem manter como reservas em 50 pontos-base, liberando 108 bilhões de dólares em liquidez com objetivo de estimular o crédito a pequenas empresas e encorajar operações de swap para aliviar o fardo financeiro de algumas companhias.

A redução de reservas, a terceira realizada pelo banco central neste ano, tem sido amplamente antecipada por investidores em meio a preocupações com a liquidez do mercado e potencial prejuízo econômico oriundo de uma disputa com os Estados Unidos.

Mas os 700 bilhões de iuanes (107,65 bilhões de dólares) em liquidez que o banco central disse que serão resultado da redução das reservas foram maiores que o esperado.

A expectativa de um corte aumentou após o Conselho de Estado, ou gabinete, dizer na quarta-feira que as ferramentas de política monetária, incluindo cortes nas taxas de reservas exigidas para os bancos, serão implantadas para fortalecer os fluxos de crédito para empresas menores e manter o crescimento econômico em uma faixa razoável.

Economistas não descartam mais reduções de reservas para o resto do ano, com os custos para empréstimos aumentando devido ao combate à alavancagem no sistema financeiro realizado por Pequim, uma campanha que agora está em seu terceiro ano, enquanto perdura a incerteza sobre os laços comerciais entre China e EUA.

O Banco do Povo da China disse neste domingo que o mais recente corte nas taxas de reservas exigidas para alguns bancos - atualmente 16 por cento para grandes bancos e 14 por cento para bancos menores - terão efeito em 5 de julho.

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