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China pede redução de arsenais nucleares de EUA e Rússia em conferência

11 jun 2021 - 09h17
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu que os Estados Unidos e a Rússia reduzam mais seus arsenais nucleares nesta sexta-feira, dias antes de o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente russo, Vladimir Putin, realizarem uma reunião de cúpula em Genebra.

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante visita a Riad, na Arábia Saudita
24/03/2021 Bandar Algaloud/Cortesia da Corte Real Saudita/Divulgação via REUTERS
Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante visita a Riad, na Arábia Saudita 24/03/2021 Bandar Algaloud/Cortesia da Corte Real Saudita/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

Participando de uma Conferência sobre Desarmamento apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), Wang disse que as novas reduções das duas potências ajudariam a impulsionar o desarmamento nuclear multilateral, e também fez uma crítica velada aos EUA.

"A China se opõe ao desenvolvimento e à mobilização de sistemas de defesas de mísseis regionais e globais de um certo país que minam a estabilidade estratégica, e a China se opõe à mobilização de mísseis balísticos terrestres de alcance intermediário do mesmo país na vizinhança de outros países", disse Wang.

O governo Biden disse que os EUA pretendem competir com a influência e a força militar crescentes da China na região Ásia-Pacífico. A China também é uma potência nuclear, mas seu arsenal é muito menor.

Robert Wood, embaixador norte-americano a cargo do desarmamento, falou no fórum de Genebra para pedir a Pequim que se envolva em conversas bilaterais sobre a redução de riscos e a estabilidade estratégica, posição alinhada a comunicados anteriores.

"Até hoje a China refuta esforços dos EUA para iniciar conversas bilaterais sobre a redução de riscos e a estabilidade estratégica", disse Wood.

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