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Caso de corrupção no setor imobiliário chacoalha Milão

MP pediu prisão de secretário municipal e dono de incorporadora

16 jul 2025 - 13h59
(atualizado às 14h28)
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O Ministério Público de Milão pediu à Justiça nesta quarta-feira (16) a prisão preventiva de seis pessoas suspeitas de corrupção e falsidade ideológica, incluindo o secretário de Renovação Urbana da cidade, Giancarlo Tancredi.

Giancarlo Tancredi (esquerda) e Manfredi Catella (direita) são alvos de pedido de prisão preventiva
Giancarlo Tancredi (esquerda) e Manfredi Catella (direita) são alvos de pedido de prisão preventiva
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O inquérito apura supostas irregularidades na área de planejamento urbano da capital financeira da Itália e também mira Manfredi Catella, presidente da incorporadora Coima, uma das mais ativas da metrópole e que também participa das obras da vila olímpica para os Jogos de Inverno de 2026.

A investigação é um desdobramento do inquérito que levou à prisão domiciliar, em março passado, do arquiteto Giovanni Oggioni, ex-vice-presidente da Comissão de Paisagismo da Prefeitura de Milão e acusado de articular um "sistema de especulação imobiliária selvagem" para favorecer empreiteiras e incorporadoras em troca de propinas.

Também nesta quarta, policiais da Guarda de Finanças realizaram uma operação de busca e apreensão em escritórios do poder municipal e nas residências de Tancredi e Catella, para quem o MP pede o regime de prisão domiciliar.

A decisão ficará a cargo do juiz Mattia Fiorentini, que convocou os investigados para depor na semana que vem. Outro alvo do inquérito é o célebre arquiteto Stefano Boeri, autor de projetos na mira dos investigadores, que, no entanto, não pediram medidas preventivas contra ele.

"O fenômeno investigado, ligado a alguns perfis de expansão imobiliária descontrolada, assumiu dimensões de alcance notável", disse o procurador Marcello Viola, que conduz o caso.

O prefeito de centro-esquerda de Milão, Giuseppe Sala, no poder desde 2016, ainda não se pronunciou sobre o caso, mas a oposição cobra a demissão de Tancredi, que também está em silêncio. Já Catella e Boeri negam ter cometido qualquer irregularidade.

Ansa - Brasil
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