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Mundo

Brasil volta ao Conselho de Segurança da ONU após 10 anos

País assume assento não permanente no biênio 2022-2023 em seu 11º mandato no colegiado

1 jan 2022 - 17h24
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O Brasil assume neste sábado, 1°, um assento não permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) no biênio 2022-2023. Este é o 11° mandato do país no colegiado, a última vez que integrou um assento foi no biênio 2010-2011.

Quinze países integram o Conselho com direito a voto, mas somente China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia tem assento permanente com poder de veto. Os demais 10 assentos são rotativos e os países são eleitos para um mandato de dois anos.

"O Brasil terá como prioridades a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais", escreveu o Ministérios de Relações Exteriores do Brasil em nota.

Logo da Organização das Nações Unidas na sede da entidade em Nova York
15/09/2013 REUTERS/Carlo Allegri
Logo da Organização das Nações Unidas na sede da entidade em Nova York 15/09/2013 REUTERS/Carlo Allegri
Foto: Reuters

E acrescenta: "O país buscará também aprimorar a articulação do Conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos."

O país foi eleito junho de 2021, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, quando recebeu 181 votos. Atualmente, o Brasil participa de sete das doze operações de manutenção da paz da ONU.

Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana também ocupam ocupam assentos temporários e tomam posse junto com o Brasil. Índia, Irlanda, México, Noruega e Quênia também integram o Conselho e tomaram posse em 2021 para um mandato até 2022.

O Conselho de Segurança é um órgão da ONU responsável por zelar pela manutenção da paz e da segurança internacional, criado em 1945 com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Estadão
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