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Assessor de Segurança Interna de Trump renuncia a pedido de Bolton

11 abr 2018 - 03h43
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O assessor de Segurança Interna do presidente Donald Trump, Tom Bossert, renunciou a pedido do novo assessor de Segurança Nacional, John Bolton, disse nesta terça-feira uma autoridade do governo, marcando a saída mais recente de um assessor sênior da Casa Branca.

Tom Bossert durante entrevista em Washington
 19/12/2017    REUTERS/Kevin Lamarque
Tom Bossert durante entrevista em Washington 19/12/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Bossert, ex-vice-assessor de Segurança Nacional do presidente George W. Bush, havia supervisionado a resposta do governo ao desastre provocado pelo furacão Maria em Porto Rico, assim como políticas de segurança cibernética. Uma autoridade disse que Bolton, que começou seu novo cargo na segunda-feira, exigiu a saída de Bossert.

    "O presidente é grato pelo comprometimento de Tom com a segurança e proteção de nosso grande país", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.

    "Tom liderou os esforços da Casa Branca para proteger a pátria de ameaças terroristas, fortalecer nossas defesas cibernéticas e responder a uma série sem precedentes de desastres naturais", afirmou.

    A chegada de Bolton à Casa Branca também provocou a saída do porta-voz do conselho de Segurança Nacional de Trump, Michael Anton.

As remoções aumentaram preocupações do senador democrata Chris Coons, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, que disse à CNN que Bolton "parece estar se movendo rapidamente para eliminar ou para avançar com uma aposentadoria antecipada de vários dos assessores do presidente".

    Jamil Jaffer, ex-conselheiro-chefe do Comitê de Relações Exteriores do Senado e conselheiro-associado de Bush, disse ter sido um "grande erro" a saída forçada de Bossert.

    "Tom é um líder de Segurança Nacional muito inteligente e altamente habilidoso que tem sido um posto de princípio, capacidade e disciplina em uma Casa Branca caótica", disse em comunicado.

    "Deixar Bossert ir em um momento de tensões elevadas e quando há uma agitação significativa da equipe geral de Segurança Nacional é mais um erro."

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