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Ásia

Sobe para 5 o número de mortos nos distúrbios de terça-feira na Tailândia

19 fev 2014 - 01h29
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As autoridades elevaram para cinco o número de mortos nos enfrentamentos de ontem entre o batalhão de choque da polícia e manifestantes em Bangcoc, a capital da Tailândia, informou nesta quarta-feira o serviço de emergência Erawan.

Um policial e um manifestante de 52 anos morreram após serem atingidos por disparos de arma de fogo, enquanto outros três civis perderam a vida por razões que ainda não foram esclarecidas. Além disso, cerca de 70 pessoas ficaram feridas, entre elas vários policiais, dezenas de manifestantes e dois jornalistas estrangeiros.

O confronto, em que houve troca de tiros e a explosão de uma granada, aconteceu quando a polícia tentou remover um dos acampamentos dos manifestantes e prendeu um de seus líderes, Somkiat Pongpaibul, que mais tarde foi libertado.

A polícia tailandesa iniciou ontem uma operação contra vários acampamentos de manifestantes que ocupam várias avenidas e edifícios governamentais em Bangcoc desde o dia 13 de dezembro do ano passado.

O ministro interino de Trabalho, Charlem Yoobamrung, responsável pelas operações de segurança, declarou que as autoridades devem retomar o controle de várias posições ocupadas pelos manifestantes antes da sexta-feira, como os locais próximos da sede do governo, o Ministério do Interior e o complexo governamental do norte de Bangcoc.

O líder dos manifestantes, o ex-parlamentar pelo Partido Democrata Suthep Thaugsuban, pediu aos seus seguidores ontem à noite que persigam a primeira-ministra interina, Yingluck Shinawatra, por todos os eventos e reuniões previstas em território nacional.

Os manifestantes exigem a queda do governo para criar um conselho não eleito que faça uma reforma do sistema político, considerado corrupto e a serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.

A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em 2006. Desde então, os opositores e partidários do ex-primeiro-ministro, que vive no exterior, recorrem a mobilizações populares para derrubar o governo da vez.

EFE   
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