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Ásia

Ação militar no Paquistão deixa mais de 200 rebeldes mortos

18 jun 2014 - 04h49
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O número de insurgentes mortos pela ofensiva lançada pelas Forças Armadas paquistanesas no cinturão tribal do país asiático superou os 200 depois das operações na noite de ontem, disseram à agência EFE nesta quarta-feira fontes oficiais.

Aproximadamente 11 supostos jihadistas morreram nas últimas horas em combates com as tropas paquistanesas e por causa dos contínuos bombardeios da Força Aérea, segundo um funcionário local do Waziristão do Norte, a região onde se concentra a ofensiva.

Segundo essa fonte, o número total de insurgentes mortos desde o início das operações militares chega a 202, mas um integrante do órgão de coordenação das áreas tribais, Riaz Gül, o elevou para 210.

As dificuldades de acesso à região e a falta de fontes independentes tornam muito difícil comprovar as informações oferecidas pelas autoridades.

A ofensiva no Waziristão do Norte começou no último domingo com uma série de incursões aéreas que foram seguidas pelo envio de tropas terrestres.

Desde que começaram as operações, as Forças Armadas só informaram sobre a morte na segunda-feira passada de seis soldados em um atentado contra o veículo em que estavam.

O Exército estabeleceu um cordão de segurança ao redor do Waziristão do Norte para tentar evitar a fuga de jihadistas para áreas limítrofes, inclusive o vizinho Afeganistão.

As autoridades posicionaram controles de acesso às principais localidades da região e também estabeleceram um rigoroso toque de recolher, mas o governo local informou a Efe que hoje foi permitida a movimentação da população para facilitar a saída de civis.

Até agora, mais de 60 mil pessoas, a metade delas crianças, tiveram que abandonar com urgência suas casas na região para fugir dos combates e buscar refúgio em outras localidades do país, de acordo com fontes oficiais.

Além disso, outros milhares de civis cruzaram a fronteira com o vizinho Afeganistão, segundo a imprensa local.

EFE   
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