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América Latina

Uruguai garante que presidência do Mercosul passará para Venezuela

9 jul 2013 - 15h10
(atualizado às 15h10)
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Às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul, que encerrará a presidência uruguaia do bloco, o chanceler do Uruguai, Luis Almagro, descartou nesta terça-feira a possibilidade de o Paraguai suceder o posto. A questão era uma demanda paraguaia que não aceita que a presidência seja ocupada pela novata Venezuela.

“A cúpula do Mercosul se realiza no dia 12 de julho e no dia 12 de julho o Paraguai está suspenso, portanto a presidente pro-tempore seguirá a ordem alfabética e segue para a Venezuela”, afirmou Almagro.

Desde junho do ano passado o Paraguai está suspenso do bloco por ter realizado um processo de impeachment relâmpago que destituiu o então presidente Fernando Lugo do poder. Apesar de já ter realizado eleições que deram vitória a Horacio Cartes, o Mercosul só vai reconsiderar a volta do país ao bloco após sua posse, em agosto.

A adesão da Venezuela como membro-pleno do Mercosul ocorreu a contragosto de Assunção. Com a suspensão paraguaia no bloco, os chefes de Estado de Argentina, Brasil e Uruguai aprovaram a entrada do país, à época governado por Hugo Chávez, no bloco. Como o critério para a presidência semestral é a ordem alfabética, o Paraguai sucederia o Uruguai se não estivesse suspenso. No atual cenário, Venezuela é a próxima da fila.

Fonte: Terra
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