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América Latina

Paraguai: candidato colorado diz que casamento gay não é normal

Líder nas pesquisas, Horacio Cartes, do Partido Colorado, disse que sua crença religiosa não considera normal a união entre homossexuais

1 abr 2013 - 22h29
(atualizado às 22h31)
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<p>'Quem quiser ser feliz andando de galho em galho, que se transforme em macaco', disse Horacio Cartes ao responder sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo</p>
'Quem quiser ser feliz andando de galho em galho, que se transforme em macaco', disse Horacio Cartes ao responder sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo
Foto: Reuters

Horacio Cartes, candidato do Partido Colorado à presidência do Paraguai, afirmou nesta segunda-feira em entrevista à rádio 970 AM que não gostaria de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo porque suas convicções religiosas não consideram essa situação normal. Cartes é o favorito para as eleições do próximo dia 21 de abril. Em todas as pesquisas, ele aparece à frente do candidato do Partido Liberal, Efraín Alegre.

“Tenho três filhos e não gostaria de dizer que fui parte, que legalizei algo. Ainda acredito na normalidade e se alguém escolhe, bom, cada um faz o que quer com sua vida, mas levar (o matrimônio igualitário) à normalidade me parece que aí vou começar a acredita no fim do mundo”, disse Cartes. “Mantenhamo-nos normais e quem quiser ser feliz andando de galho em galho, que se transforme em macaco”, concluiu.

O candidato colorado não descartou a possibilidade de debater sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, reafirmou que tem a sua crença religiosa e que o matrimônio entre homossexuais não é normal.

A declaração causou reações imediatas. Em entrevista ao jornal Ultima Hora, o coordenador da ONG Somos Gay, Sergio López, disse que candidatos e partidos que não apoiam o casamento igualitário perdem votos de uma grande maioria. Ele afirmou que não ficou surpreso com a declaração de Cartes, já que a postura do Partido Colorado sobre o tema não é novidade.

Com informações do jornal Ultima Hora.

Fonte: Terra
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