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América Latina

Oposição confirma ordem de prisão para outro político na Venezuela

Carlos Vecchio, que milita no partido opositor Vontade Popular, fez eco da notícia através de sua conta no Twitter, onde disse estar "do lado correto da história"

19 fev 2014 - 17h01
(atualizado às 17h01)
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A aliança que agrupa a oposição venezuelana confirmou nesta quarta-feira, 19, que existe uma ordem de detenção contra o político opositor Carlos Vecchio, coordenador do partido de Leopoldo López, no que rotulou como uma "operação de perseguição" por parte do governo.

Apoiadores do líder oposicionista Leopoldo López protestam, em Caracas
Apoiadores do líder oposicionista Leopoldo López protestam, em Caracas
Foto: Reuters

"É absolutamente inaceitável, pois é nova evidência da natureza deste governo e de seu modo inescrupuloso de utilizar o poder", disse o responsável da Mesa de Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, em entrevista coletiva, de acordo com declarações recolhidas em comunicado do grupo.

Vecchio, que da mesma forma que López milita no partido opositor Vontade Popular, fez eco da notícia através de sua conta no Twitter, onde disse estar "do lado correto da história".

"Continua a perseguição política contra Vontade Popular. Não só contra Leopoldo, mas contra minha pessoa. Ninguém pode com a vontade popular", afirmou.

A ordem contra Vecchio, sobre a qual o governo venezuelano não informou nada oficialmente, se soma à travada contra López, que ontem se entregou à Justiça acusado de promover a violência nos incidentes registrados no país nos últimos dias.

Aveledo reiterou seu apoio a López, ao solicitar sua libertação e assinalar que no governo "não apresentaram nenhum elemento que insinue sua culpabilidade".

Momentos antes de entregar-se às autoridades, recebido por uma manifestação em massa de seguidores, López disse que será julgado por uma "justiça injusta e corrupta", em um país onde "não há separação de poderes".

O governo o acusou de ser o autor intelectual dos incidentes que até o momento deixaram pelo menos quatro mortos e crisparam o clima político no país.

EFE   
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